A tarde ternamente preguiçosa
adormece sob o manto suave do luso-fusco,
fecha os olhos e abre a alma às histórias
que a voz do anoitecer, em imagens brandas, vai contando...
E a tarde ternamente preguiçosa,
adormecida
vai ouvindo, cheirando, saboreando
a liberdade em que se funde todo o universo.
Eu sinto-me frescura verde sem idade
espalhando-me alma sem corpo
virgem leitor de um mundo que se oferece cheio de tempo.
Fernanda R. Mesquita
Comentários
Parabéns pelo seu talento e pelo cultivo da nossa casadospoetasedapoesia!
Gostei do teu poema, dessa languidez deliciosa de um fim de tarde. Parabéns!
Minha querida aproveitem o tema e arisquei esses quatro versos.
Meus aplausos e admiração!
"Essas tardes preguiçosas
Que dentro de mim vivem
Anos após anos, sem alarde!
Fenecem na virgindade do tempo".
Obrigado José! Uma das grandezas da poesia está nisto; leva-nos a um intercâmbio de palavras e sentimentos. Gostei!
Que lindo, José.
Muito obrigdo Zeca, Quero que saibam queno meu blog pessoal tenho uma etiqueta dedicada a esta casa . É uma recordação que quero guardar.
Casa dos poetas e da poesiahttp://nanda-bemescrever.blogspot.ca/search/label/Casa%20dos%20poet...
Visitei teu Blog... Lindamente Poético - um retrato de teu SER que nele reside!
Parabéns e... OBRIGADO por ter nos colocado também nesse teu lindo Blog!
A Casa dos Poetas e da Poesia - da qual - és Parte - agradece! gaDs
Ah que delicia de se ler ua Inspiração tão Poética!!!
MERECIDAMENTE DESTACADA PELA NOSSA CASA - Querida Poeta e Menina Fernanda R. Mesquita!
ACEITE OS NOSSOS CALOROSOS APLAUSOS!
GADS!
So agora vi o detalhe da minha foto no fundo da foto. Que ternura! Obrigado!