Dizia ser poeta e escrevia
Em linhas tortas era a minha poesia
Versos rabiscados
Que nem eu mesma entendia...
Olhava o céu descrevia a lua
Sem ninguém para ouvir
Declamava meu verso
Fingindo viver no universo...
Escrevia e lia ninguém me ouvia
A noite sozinha chorava
Olhando as estrelas
Para elas implorava...
Faz com que minha poesia
Crie asas e possa voar
Até onde eu não possa chegar
Mas que ela possa brilhar...
Autoria- Irá Rodrigues
Comentários
Brilhou, Irá! Brilhou tanto que criou pernas e ganhou o mundo. Lindo! Bjs
Parabéns, poetisa, poema lindo, primoroso... Abraços, paz e Luz!!!