Passarinho que cantava no alto do galho
Levou susto quando pedra de atiradeira
Passou perto e tirou pena do pobre fadário
Que amarelado viu a morte vez primeira
O sibilo malfadado deu nó na garganta
Quis a sorte abreviar-lhe melodioso canto
Quantos anjos haveriam para pedras tantas
Se na terra povoassem ainda que santos
Quantos???
QUANTOS???
(Petronio)
Comentários
Parabéns, poeta, poema primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!