Algo respiração...

Algo respiração...

A pele desconhecida na garganta
o toque expelindo instantes inebriantes
sonhos nas pontas dos dedos nascendo... 

Àquele poema,
algo respiração,
confiei a vida...

Overdose de versos, de estrofes falsas?
Um peso nos olhos?
Vazio nas mãos?

Se aqueceu-me o sonhar da penas
despertou-me todos os cantos do amor...
Inda que trespassada por um milhão de flexas,
ah, quão feliz me fez!


 

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