Que antídotos fabricamos para a tristeza
Quando em lágrimas ela apenas cimenta
A solidão que se agiganta e suscita tanta incerteza?
Que lágrimas derramarei em minha poesia que
Pranteia dentro destas palavras destras descobrindo
Todas as transparências da noite maestra orquestrando
Soluços vestindo a pilastra do tempo quase amestrado?
Prostra-se uma lágrima num rol de memórias iletradas
Emplastro deste vocabulário sedimentado numa palestra
De ilusões derradeiras e cadastradas
Assim expus o silêncio confinado, maltratado
Desventrando paixões que ficaram incrustadas
Numa lágrima linchada, vagueando na antecâmara das
Confissões mais compenetradas
Frederico de Castro
Comentários
É no confinamento do silêncio, quando nada parece existir que a poesia se manifesta, pura e repleta de sensibilidade.
Parabéns!
Destacado!
Obrigado Edith pelo carinho e pela gentil mensagem
Abraço poético
FC
Espectacular... Fiquei embriagada, pensativa...
Tocou-me muito.
Grato amiga e poetisa
Bem haja
FC
Antídoto para a alma é o teu poema, Frederico. Lindíssimo! Bjs
Obrigado Marso pela visita e pela gentileza
do seu comentário
Abraços
FC
Frederico, sempre muito elegante teus versos... Meus parabéns! Um abraço.
Obrigado Marta
Bem haja
FC
Parabéns, poeta amigo, passei para deleitar-me na beleza de seus versos, sou seu fã... Abraços, paz e Luz!!!
Grato poeta e amigo Ilario
Votos de dia feliz
FC