Palavras mal interpretadas amadurecem
o sonho que despenca num eco tolerante
umedecendo nossas vozes se enamorando
numa irrevogável liturgia apaixonada e exuberante
O curso do tempo é-nos beligerante profético
e quase universal
Alimenta o arquétipo do silêncio misterioso e afável
emanando de um desejo fulgurante ou de uma providente
doutrina de amor algemada à cordilheira de um desejo quase irracional
No exercício do amor é o povo como a maioria que
elege cada beijo sufragado à boca das urnas poéticas
proclamando o exercício de voto soberano, livre e absoluto
substantiva soberania onde arquitecto cada lei anárquica
prenhe de criatividade deliberativa e pragmática
Neste silêncio platónico em que resido vislumbro na noite
uma trégua no tempo palpitando qual oração ajoelhada
no púlpito do amor intratável contemplando e maturando
toda a fé que alimento totalitária e irrefutável
Frederico de Castro
Comentários
É impossível não reconhecer o cuidado o capricho com o qual você, emoldura suas criações. Tudo bem com o exímio poeta Frederico de Castro?
Obrigado sempre pela sua gentil visita amigo
Por aqui tubo bem...
Abraços
FC
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, seu versejar é muito lindo, primoroso. Abraços, paz e Luz!!!
Gosto de teu poetar, Frederico. Lindíssimo poema.
Destacado!
Obrigado Edith pela visita
Abraço poético
FC
Agradeço de coração sua gentil mensagem
Bem haja amiga
FC
Linda mensagem
Meu muito obrigado Marso
FC