Consolo da Noite

Da noite, colho os sonhos desvalidos

E imploro à brisa fria um consolo,

Nos braços das estrelas dissolvidas

Amanso minha alma, lento agouro.

 

Oh lua, adereço e sortilégio

Que vela o meu sono afanado

Envolva-me no canto de minerva

Oh lua, companheira de jornada.

 

Em versos, deixo a alma gotejada

Contorno o hemisfério surreal

Por vezes me encontro fatigada

Sugada pelo espaço imperial.

 

Descanso nestas noites de alfazema

Com a chuva dedilhando o astral

Com o lápis, o caderno e um tema

Rabisco a trajetória ancestral.

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Sandra Medina

 

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Comentários

  • Sensacional, doce poetisa!

  • Parabéns, poetisa, lindos versos... Abraços, paz e Luz!!!

  • Lindooooo aplauso excelente
  • Senti falta de viajar nas suas poesias com toda a sua potencialidade. Viva essa maravilhosa leitura, viva a nossa batalha dos nossos devaneios! E viva a talentosa Sandra Medina!!!

  • A solidão, mesmo que doa, às vezes, é o mais rico chão germinador de poesia. Muito, muito lindo, Sandra! Bjs

  • Lindo! Lindo! Poema de versos maravilhosos.

    Destacado!

  • Lindo amiga, sempre me encanta os seus versos, parabéns querida, beijinho.

  • A noite, a solidão por vezes o refúgio e

    o consolo do poeta. 

    Lindo, meus parabens por mais um texto soberbo

    FC

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