Esta em alvoroço, minha vivalma
Estou em crise, sutis, existenciais
E sinto medo, fúrias potenciais
E tudo isto, me rouba a fleuma, calma.
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Só o ódio, vileza sim me acalma
E brota no meu EU, feito mananciais
Inundado por chuvas torrenciais
Enchendo todo meu corpo, ser, alma.
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Luto contra esta atroz, vil tempestade
E meu ser balança nesta procela
Em vão me oculto desta potestade.
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Na verdade estou preso em uma cela
Do meu ego restou, apenas, vã metade
Pois, meu sofrer ele sequer cancela.
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ILÁRIO MOREIRA
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21/03/2017
Comentários
Obrigado, poetisa, grato pela visita e comentário. Abraços, paz e Luz!!!
São estas crises que nos tornam mais forte, poeta Ilario...
Belíssimos versos!
Abraços meu lindo!
:)
Obrigado, poetisa, grato pela visita e comentário. Abraços, paz e Luz!!!
O sofrer é natural e próprio do ser humano, pois o sofrimento o coloca diante de reflexões, agora o viver pranteando causa debilidade à existência e da existência.
Bela e forte construção.
Parabéns!
Obrigado, poetisa amiga, fico grato pela visita e comentário. Abraços, paz e Luz!!!
Mas um dos teus excelentes sonetos góticos maravilhosamente construído. Meus aplausos! Bjs
Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil. Abraços, paz e Luz!!!
Um poema belo e sentimental. Quando o nosso ser sente na escuridão é porque nossas alma esta longa da luz divina
Obrigado, poeta, pela visita e comentário, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!