E chega o outono...
Absorta nos meus pensamentos difusos
Olho em volta e observo a paisagem
São sentimentos que renascem confusos
Ao ver a Quaresmeira no meu imaginário
Abrir-se no seu colorido numa bela imagem!
Uma saudade pungente acelera meu coração
O verão despede-se sem preparar o terreno
Para receber nostalgicamente essa estação
Para muitos de cores vermelhas e amarelas
Que se despede num suspiro, do sol moreno!
É a vida refazendo-se, mudando o prisma
Da exuberância das flores em harmonia
Que ofertam às almas carentes o seu carisma
Num panorama de olhares tristes, tisnados
Pela luz que se esvai, aos poucos, sem sincronia!
Ah! Dias de primavera se dissolveram ao vento
E o verão queimou as fantasias mais coloridas
Chega o outono lentamente amarelando o tempo
Reativando sonhos embalados na memória
Quais Quaresmeiras nas suas pujanças híbridas!
Mena Azevedo
Comentários
Muito obrigada, poeta Elisabete! Bjs.
Querida Marso, muito obrigada pela visita amável! Bjs.
Obrigada, poeta Eduardo! Abraço.
Acho que já utilizei todos os elogios que conheço para exaltar os seus escritos, mas nunca irá faltar os meus PARABÉNS amiga Mena. Riquíssima obra, como sempre. A paz.
Oh! Sam, muito obrigada! Bjs.
Querida Márcia, muito obrigada! Bjs.
Obrigada, poeta José Carlos! Bjs.
Banho-me na poesia que deslisam dos teus versos. Espetacular! Bjs
Tem o carisma da concepção literária nas veias.
Parabéns, poetisa, poema maravilhoso, lindo, magistral. Ás secas folhas do outono, vagam ao vento no abandono, para serem transformadas em adubo orgânico e renascerem novamente feito Fênix em uma nova primavera, em uma nova Árvore. Abraços, paz e Luz!!!