Em busca de mim
É noite e perambulo no vazio, entre pedras
Caminhos incertos, visão diáfana me atordoam
Quero voltar para sair sem ranhuras dessa aridez
Buscar o amor e a paz que em meus sentidos ecoam.
Ouço o açoite do vento que me sacode nesse ermo
Não há lirismo, tudo é soturno, não há melodia
O que era suave orvalho virou denso inverno
Senti a alma deserta, imersa em nostalgia.
Trevas me envolveram, lágrimas rolaram frias
Do céu tão escuro, ausência da luz e das estrelas
Pedi socorro à lua, mas só ouvi sons de nostalgia
E, friorenta, pedia às nuvens para aquecê-la.
Eu, como a lua, sequiosa de calor e luz, implorei
O retorno a minha condição anterior para sonhar
Com um lugar que me aquecesse, assim pensei
Queria ver brilhar o sol e desse pesadelo despertar.
Mena Azevedo
Comentários
Muito obrigada Marso! Ótimo fim de semana! Bjs.
Querida Elisabete, muito bom receber sua visita e comentário!
muito obrigada, querida poeta! Bjs.
Muito obrigada, querido Sam! Bjs.
Frederico, sempre me alegra tua visita e comentário! Obrigada!
lindo demais, Mena!
Meus aplausos, flor!
Abraços.
:)
Muito obrigada, poeta Cristina! Você é muito gentil! Bjs.
Parabéns, poetisa, poema lindo, que tu despertes e, continue a escrever versos tão lindos para o nosso deleite... Abraços, paz e Luz!!!
Tudo se faz, acontecem em momentos que as nossas difusões se perdem em solidão, onde a dor do amor grita dentro de nosso ser, deixando nos em desprazer. Um poema onde os sentido choram
É sempre um deleite e um banho de ciências e sentimentalismo quando visito sua página.
Como sempre, Mena, nos banhando em poesia. Maravilhosooooooooo! Bjs