Sombras na parede
Diáfanos se divertem
São os meus fantasmas
Zombeteiros
Infantes parvalhões
Carentes abjetos
Perambulando sobre mim
O dia inteiro
Mas, eles dão o toque
Quando então contrariados
Me vêem a um passo do mal
Maculando o supra-sumo
Do meu cérebro universal
Que se mistura aos dentes brancos
Do burlesco
E na saliva do osculo vil do pérfido
Absorvendo o milagre
Diáfanos se divertem
São os meus fantasmas
Zombeteiros
Infantes parvalhões
Carentes abjetos
Perambulando sobre mim
O dia inteiro
Mas, eles dão o toque
Quando então contrariados
Me vêem a um passo do mal
Maculando o supra-sumo
Do meu cérebro universal
Que se mistura aos dentes brancos
Do burlesco
E na saliva do osculo vil do pérfido
Absorvendo o milagre
No amplexo das mãos
Entorpecidas em mim, arrimo de espectros.
Dos meus espectros...
Entorpecidas em mim, arrimo de espectros.
Dos meus espectros...
(Petronio)
Comentários
As assombrações da memória, fantasmas que ficam exorcizados para que a paz seja perene.
Parabéns!
Faz parte, Petronio. Quem não tem seus fantasmas particulares? Belíssimo! Bjs