Fado do poeta

Oh! Amor divinal tu meu siso afeta

Rouba a razão me deixa em submissão

Procuro a esmo e não encontro remissão

Por que, é rival, minha desafeta?

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Oh! Solidão que minha noite infecta

Rouba o sono sem minha permissão

Será que sofrer é minha missão?

Desejo por parceira uma ninfeta.

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Oh! Esperança de vão mero poeta

Que implora por momentos mais felizes

Talvez, seja ele um triste dispoeta.

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Oh!, Noites vis, cruéis, sim infelizes

E que assola sutil semipoeta

Acalente, proíba seus deslizes.

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ILARIO MOREIRA

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21/04/2017

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Comentários

  • 3663489?profile=original

    • Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil, fico muito grato... Abraços, paz e Luz!!!

  • 3663407?profile=original

    • Obrigado, poetisa amiga, sua visita é motivo de grande alegria, deixa-me envaidecido, sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!

  • 3663431?profile=original

    • Obrigado, poetisa amiga, sua gentileza é incomensurável, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!

  • Outro soneto de luxo, amigo. 

    La imagen puede contener: texto

    • Obrigado, poetisa amiga, pela visita, comentário gentil e destaque, a admiração é recíproca... Abraços, paz e Luz!!!

  • Bonito poema Ilario! Se há solidão, quer dizer que há amor... Abraço

    • Obrigado, poeta, grato pela visita e comentário gentil... Abraços, paz e Luz!!!

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