Fim de linha
Hilário pensar nos erros cometidos
Tantas coisas abraçadas sem sentido
Quando despertamos, estamos despidos.
Com alma e corpo corrompidos
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Quando perdemos a noção do juízo
Ignoramos o certo em prol do avesso
Trocamos a água pelo saboroso vinho
Numa cegueira ocular, sem adivinho
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Dentre as dimensões do perigo
Fazemos da vida um arco-íris
Multiplicamos nosso mundinho estúpido
Sem medir consequências surtidas
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Quando envelhecemos, pisamos nos freios.
Repassamos nossas páginas assombrosas
Ajoelhamos em prol dos perdões
Que se semeia em nossos corações.
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Durante uma vida inteira erramos nossos voos
A vida passa num piscar de olhos diante de nossos olhos
Quando acordamos, a terra já nos sugou.
A Vida enfim acabou....
Comentários
Tantas vezes não obedecemos à razão, pois é necessário os erros para termos aprendizado e crescermos.
Perfeita reflexão, Selda. Parabéns!
Parabéns, poetisa amiga, poema lindo, reflexivo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Muito obrigada Sam pelos prazerosos comentários que muito me honram
Comentários como este vindo de um poeta talentosos como vc é muito gratificante
Meu abraço
Eita poetisa porreta! Meus cumprimentos pela ornamentada sensibilidade com que escreve.