Sam Moreno

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Comentários

  • Em parte concordo com os comentários aqui deixados!

    Seu poema versa sobre uma verdade, pois existem mulheres

    com esse perfil, mas penso ser fruto de uma educação recebida,

    de incivilidade mesmo como diz o título! Mulher grosseira é insensível;

    não vê a hora, o momento quando quer agredir...atacar... Mas penso que

    nossos impulsos devem ser controlados, repensados porque ninguém

    merece receber grosseria, rebeldia pelo simples fato de alguém que não

    foi bem educada achar que deve fazer, falar o que quer... A vida vai nos 

    ensinando como proceder, para vivermos em harmonia, com alteridade.

  • Nem eu a mim mesma... Respondendo a sua ultima pregunta.

    E por desgraça para outros e para mim, me identifico às vezes com alguma dessas descrições horríveis, Deus!...

    Penso que as pessoas que têm esse comportamento, são as que mais precisam de amor, as mais carentes...

    Não se pode dar o que não se tem e não se receive- aprende.

    Só o amor pode ser sua cura. 

     Genial.

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  • Caro Sam, que obra polêmica!
    Muito bem conduzida e reflexiva, porém acredito que essa posição de defesa acontece por falta de toques suaves na alma, o ser humano oferece aquilo recebe; Não é fácil conviver com pessoas assim, mesmo compreendendo os fatos a relação se torna desagradável. Gostei! Parabéns pela inspiração.
  • Tema muito pertinente, caro poeta, e naturalmente polêmico. Compartilho a visão de mundo do seu sujeito poético: sou de uma geração em que o feminino se fazia reconhecer pela delicadeza e elegância - a distinção da mulher eram seus bons modos - enquanto a do homem era a sua pró-atividade, a sua iniciativa, a sua assertividade. Anacronismo? Não, dado cultural de uma época que estigmatizou o "feminino" na figura da mulher e ainda hoje encontra adeptos - eu entre estes, pois gosto da mulher delicada no mais das vezes... Mas, em tempos recentes, creio que se deve expandir o conceito: quando pensamos na bela figura de Carmem, da ópera de Bizet, imortalizada no cinema por Rita Hayworth, ícone de beleza, vemos a sedução do feminino usando as armas da assertividade, da pró-atividade e da iniciativa masculinas (que subjugaram o soldado José - vivido por Glen Ford, no cinema)... Ou seja, a discussão mais atual hoje, a que também me dou, talvez seja ponderar o uso do yin e o yang, que naturalmente coexistem em homens e mulheres, os quais precisam rever seus conceitos, sem se prender a papéis sociais, mas buscando um equilíbrio entre a dualidade que nos faz tão singulares (e complementares no âmago de nós mesmos). Daí, quem sabe perceberemos que em alguns momentos o yang precisa se manifestar até na mulher estereotipadamente feminina, tanto quanto o yng precisa transparecer no homem tipicamente viril, pois essa ambivalência nos torna verdadeiramente humanos e versáteis para respondermos com veemência ou com delicadeza, conforme a situação requerer. O que percebo hoje atualmente - e creio que aí está o cerne do seus versos - é que hoje a "incivilidade feminal"  virou palavra de ordem: é moda ser assim indelicada, uma personificação da grosseria, basta ver a linguagem que as jovens usam nas mídias sociais e suas argumentações: elas copiam os erros masculinos que deploram.., e se masculinizam sem nunca terem definido o "feminino" na sua própria natureza. Triste! Nesse sentido, seu poema cumpre uma função social: gera uma discussão em torno de um assunto que é uma das pautas do dia na sociedade hodierna. Arte útil! Parabéns! (Em tempo: lembrei-me da canção de Gilberto Gil: "Super-homem -  a canção"...)

  • Acho que toda mulher tem seus maus momentos, ainda mais se tiver com tensão pré menstrual (TPM) ou se estiver em defesa do que se sentir ameaçada. Mas acho bonito ser feminina, mais delicada, mais gentil. Atualmente, analisando com base no seu texto, creio que nós, mulheres, temos que ser mais fortes, reagir às injustiças, pois estamos sendo maltratadas, abusadas, desrespeitadas e mortas por nenhum motivo ou motivos que não são perdoáveis. Cada ser deve ter a liberdade de fazer o que bem entender, dentro dos limites que a lei delinear, claro. Digo nós, pois a gente sente a dor do outro, se coloca no lugar, também como mulher. O erro deve ser conclusão da própria pessoa, em reflexão. Caso não ache que é erro, vai praticá-lo até quando achar que ela deve mudar ou não. E se for desconfiada, enquanto não houver prova ao contrário, de maneira clara e limpa...aí mesmo é que ficará empacada....rs Insuportável? Não sei. Há sempre o lado bom. Ótima reflexão que me fez defender, de certa forma, as mulheres. É lindo ser elegante, mas nem sempre dá para aguentar...depende da provocação! rsrs

  • No caso aqui, se fala de um mulher e, sim existem muitas com esta natureza descrita em teus versos, li alguns dos comentários aqui deixados e concordo que deva existir algum motivo de raiz que desordena o comportamento agressivo deste tipo de mulher. Entretanto, nenhum homem ou seja lá o que seja, merece suportar a viver com alguém que só destila veneno. Conheço historias verídicas e é terrível.

  • Algumas pessoas agridem gratuitamente e não apenas quando acuadas... sei disso. Conheço algumas assim. E rezo para nunca merecer um poema desses, amigo! Rssssss...

  • Tema polêmico e profundo
    Mais uma vez parabéns poeta você sempre nos surpreende.
  • Olá Sam, lendo os comentários  dos colegas, concordo. Ninguém ( homem ou mulher) agride sem uma razão. Seja essa razão real ou não. Muitas vezes é uma auto-defesa de nosso inconsciente. E como disse a Marsoalex, cada um dá o que tem ou o que pode naquele momento.E eu acredito que todo comportamento tem seus ganhos secundários. E todo ser humano tem todo um contexto por detrás de um determinado modo de agir. Quem sou eu pra julgar? E nem todas as pessoas tem a resiliência( capacidade de se adaptar as mudanças) ou inteligência emocional de separar eu do outro, os conteúdos próprio com os conteúdos da outra pessoa.

    Muito interessante teus versos. Adorei. Nos traz muita reflexão.

  • Sam, existem tantas mulheres assim, armadas como na foto que ilustra o seu poema, armadas de alma, almas penadas que penam e que fazem penar. De mulheres assim todos queremos distância, não importa se é namorada, amante, irmã, nem mesmo uma mãe assim dá para suportar. Ninguém suporta, querido poeta! O pior de tudo é que não percebem, o mundo está errado e elas certas. Não quero jamais ser uma mulher assim! Vou tomar cuidado porque sei que todas nós temos os nossos momentos ruins, o seu poema nos leva à reflexão. Parabéns Sam!

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