A tarde cai em silencio
E todos os dias eu penso
Que ela sonha em me levar
Para o lado negro da noite
Que bate como açoite
Em meu peito quer entrar
Sol! São seus olhos que brilham
Em meus olhos e iluminam
Minh’alma de sonhador
Desses sonhos que me levam
Frágeis que são, que se quebram
Como cristais... Meu amor!
Oh! Que essa melancolia
Não deixe os sonhos do dia
Brincarem de se esconder
Entre umas e outras doses
Oh, tardes, noites, algozes
Ébrio que estou de você
Permita-me que embriagado
Eu viva, sim, os dois lados
E que eu morra de beber
Beber o licor da vida
BEBER TODINHA VOCÊ!
(Petronio)
Comentários
Que versos maravilhosos, poeta! Encantadíisima conm a tua verve!