A mínuscula ponta do véu levantou
este sacrário sonho onde larva cada
poema timbrado com adornos do dia
ajoelhado ante o santuário de palavras
perenes desfilando num desejo tão prontuário
Escondi até ressuscitar o silêncio
das nossas solidões
o mapa da saudade onde vagueamos
eletrocutando a vida que se esgueira
no corrimão do tempo
Deixámos somente uma madrugada
constrangida…tão temerária
acender a luminosidade dos nossos
sonhos sepultados naquele itinerário
de loucura onde bebiamos nossas ilusões
de forma tão solidária
Quem dera pudesse eu
converter meus pavores
em prantos de alegria
Deixar-te uma ladaínda de versos
onde te prometo converter em sumário
cada rima primaveril sossegando
os cânticos de amor
boca a boca nossos desejos
no alaúde dos silêncios dissimulando
um fio de luz rasgando o tempo
quase predador
Frederico de Castro
Comentários
Um grande poema que só um grande poeta faz dar o brilho a sua exuberância, parabéns poeta Frederico um grande abraço
Estarrecida com tamanha beleza do seu poema, mestre!
Cada vinda aqui é um aprendizado, pelas ideias expostas, pela
exuberância das palavras tecendo os pensamentos! Lindo! Lindo! Bjs.
Grato Mena pela mensagem linda
Abraço poético
FC
Simplesmente lindo. O silêncio traduz um todo
Obrigado José Carlos
Bem haja
aquele abraço fraterno
FC
Grato pela visita Meire
Bem hajas amiga
GFC
Poeta Frederico... você realmente tem o dom de criar poemas extraordinários!
Que coisa mais linda de se ler, de sentir...
Estou aqui... relendo e viajando nas sensações que suas palavras promovem...
Meus mais respeitosos aplausos, poeta!
Abraços!
:)
Linda mensagem. Obrigado pela gentileza
FC
Congratulações Frederico, sempre me encanto o seu incorrupto repertório.