Meu mergulho
Nesse tempo de meditação
Mergulho no silêncio da alma
Nada escuto, além do meu pulsar
Nessa transmutação do meu eu...
Entro nas profundezas do espírito
Eu sinto um mar de quietude
A me envolver, a me fragmentar
Num processo de transformação...
Esqueço o corpo e continuo a meditar
Sobre a vida até agora, o que fiz dela
E tudo o que atormenta minh’alma
Sedenta de paz, nesse mundo desigual...
O espírito chora, quebrando o silêncio
E mostra a vida mergulhada em pecado
Transgredindo as leis dos homens, de Deus
Sem justificação dos atos vividos sem reflexão...
Vejo nas profundezas do meu interior
A esperança em recortes da realidade
A terra sanguinolenta a pedir compaixão
Ressuscito a crença na emoção de viver o amor...
Mena Azevedo
Comentários
Parabéns, poetisa, poema lindo e reflexivo, adorei... Abraços, paz e Luz!!!
Muito obrigada, poeta José Carlos! Bjs.
Belíssima metáfora e o mundo está mesmo como você diz. Precisamos plantar o amor e a tolerãncia e também o respeito para com a natureza. Beijos e Deus a abençoe. Feliz Páscoa.
Que beleza de poema...um mergulho às profundezas
da sensibilidade poética.
Aplausos meus
FC
A mente ela tem que esta bem, com os espíritos, poema lindo