É primavera! E o jardim
Completamente florido,
Afaga, aqui dentro em mim,
Meu coração dolorido.
O inverno se foi, enfim,
Sem nada ter resolvido,
E deixou-me bem assim:
Como se houvesse morrido!
O seu frio permanece,
Ferindo e fazendo acúmulo,
Meu coração não merece...!
Isso é, primavera, um cúmulo:
Ele fez, sem que eu soubesse,
Do meu tálamo, meu túmulo!
Ronnaldo Andrade
Comentários
Final triste, mas muito lindo o seu soneto....
Expressivo e instigante poema!Meus Parabéns!!!Abraços
Belíssimo trabalho, Ronaldo. Meus aplausos.
Esplêndido soneto, Ronaldo. Aplausos! Bjs