Meus Olhos
Meus olhos em faces tão pálidas
angustia infinita, invalida.
E eu olho o que resta, o nada.
sem rumo, indecisa barca.
a deriva na escuridão.
Meus olhos que olham perdidos
olham sem nenhum sentido
não sei até onde vão
Meus olhos nos céus se demoram
refletem a lua distante
indiferentes e sem emoção
Eles veem morrer a minha alegria
entre as sombras do coração
é uma lúgubre sinfonia
e eles veem ao meu lado uma serpente...
A solidão!
Alexandre Montalvan
Comentários
Todo mundo fala do coração, mas são os olhos é que assimila os primeiros tons em tudo e de tudo, começando pela dor, seja ela de espírito de sentido ou de amor
Parabéns, poeta, poema lindo, cheio de amor, sentimento de decepção, adorei... Abraços, paz e Luz!!!