A minha pele será sempre pálida,
Não ouso sequer maquilhar-me,
Para quê fingir que sou ávida,
Se a terra vai comer-me a carne,
**
Os meus olhos continuam chorosos,
Chorosos de já não serem jovens,
E nos cantos tão rugosos,
Só se vêem certas miragens,
**
Engana-se aquele que encobre,
As marcas do tempo que passa,
Esquecendo que também morre,
Passando a ser uma farsa.
**
Assim quando eu partir,
Me dêem uma só cor,
Uma rosa na face a sorrir,
Para morrer digna de amor.
**
cristina Ivens Duarte-13-08-2017
Comentários
Poesia bela em sua realidade tocante...Te abraço
Parabéns, poetisa amiga, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Poema lindo e reflexivo, não importa que seja feito, é fato que cada dia envelhecemos.
Parabéns, Cristina.
Destacado!
Querida Margarida, grata pela visita, beijinhos.
Um canto confessional, terno e triste, encantador ! Parabéns. Bravoooooo ! Bjs do Paolo.
Amigo Paolo, grata pela sua visita, beijinhos.
Muito grata amiga Levita pela visita, beijinhos.