No branco do papel
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Observo o pergaminho à minha frente
As palavras estão escondidas num recanto
O branco do papel me seduz, num convite
Mas estou vazia, nada surge, nada flui
A pena desenha traços incompreensíveis
Buscando a inspiração, a primeira letra
Que traduza toda a emoção contida no íntimo
Palavras me fogem, nada acontece, nada se cria
E fico a observar o coração transpassado
que a pena desenhou.
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Maria Angélica de Oliveira - 23/07/17
Oficina de Versos Livres - CPP
Comentários
Obrigada Marso!
Desenha-se os sentimentos do amor dentro de um coração apaixonado, belo poema
Obrigada José Carlos!
Parabéns, poetisa amiga, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigada Ilário!
Ficou uma lindeza teu poema, Angélica.
Parabéns e Destacado!
No vazio branco do papel surgem palavras que juntinhas
bem condimentadas, deixam um prato de poesia com sabores fantásticos
Meus aplausos
FC