Oh, criatura!

Acostuma-te às tardes dilatadas

Criatura germinada em vendaval,

Banha-te nos raios gotejados

Ofertados pela luz do arrebol.

 

Expurgas o veneno das artérias

Ó ser plantado neste mundo vão,

Medicas tua alma com quimeras

E envolva com um lírio o coração.

 

Alimenta-te de águas temperadas

E dos fluidos recebidos das manhãs

Não permitas zombeteiros na jornada

Sempre em frente tendo a lua como irmã.

 

E assim alinhavado à natureza

O teu corpo achacado ganha vida

Entregando-te as ondas curandeiras

Voas alto sem dolência e despedida.

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Sandra Medina

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Comentários

  • Gostei muito da sua maneira de escrever e da visão poética.

  • É um deleite te ler, Sandra. Maravilhosos versos! Bjs

  • Deixo registrado minha apreciação sobre teu poema. Lindos versos!

    Destacado!

  • Belíssimo, que sentimento nos teus versos, aplausos minha querida, beijinho.3643701?profile=original

  • 3643623?profile=original

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