Acostuma-te às tardes dilatadas
Criatura germinada em vendaval,
Banha-te nos raios gotejados
Ofertados pela luz do arrebol.
Expurgas o veneno das artérias
Ó ser plantado neste mundo vão,
Medicas tua alma com quimeras
E envolva com um lírio o coração.
Alimenta-te de águas temperadas
E dos fluidos recebidos das manhãs
Não permitas zombeteiros na jornada
Sempre em frente tendo a lua como irmã.
E assim alinhavado à natureza
O teu corpo achacado ganha vida
Entregando-te as ondas curandeiras
Voas alto sem dolência e despedida.
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Sandra Medina
Comentários
Gostei muito da sua maneira de escrever e da visão poética.
É um deleite te ler, Sandra. Maravilhosos versos! Bjs
Deixo registrado minha apreciação sobre teu poema. Lindos versos!
Destacado!
Belíssimo, que sentimento nos teus versos, aplausos minha querida, beijinho.