Ontem a solidão chegou e pavimentou
Todo silêncio tristonho, afoito
Herança desta brusca reclusão tão explícita
Caiando as paredes das memórias
Perdidamente inóspitas e lícitas
Incerto meu destino estigmatizado por
Tantas despedidas proscritas encenadas
Em cada improvisado instinto mais indómito
Atenuou a espera que desespera
Inacabada e austera
Dei ouvidos a estes versos loucos
Nascendo eunucos…esporádicos
Abotoando meus silêncios peregrinos
A toda ilusão provisória que cotuco acanhada
Recíproca e persecutória
Passaram disformes os dias de outrora
Alguns desgarrados, simplórios uniformes
Aninhados a um calendário calcorreando vendado
O tempo indefeso servil e blindado
No organograma dos tempos reescrevo
Os versos que perscruto no vento ainda
Famintos, predatórios acendendo a longínqua
Esperança velando cada sonho nascendo propiciatório
Frederico de Castro
Comentários
Grato Maria suas visitas são sempre reanimadoras
Bem hajas amiga
FC
Parabéns, poeta amigo, aplausos mil ao seu versejar maravilhoso, seu dom magistral... Abraços, paz e Luz!!!
Grato amigo Ilario
Bem hajas
FC
Obrigado sempre pela sua gentileza amiga
Bem hajas
FC
Linda formatação. Magistral Marso
Meus aplausos e agradecimento
FC
É verdade, Elaine! Show de versos, show de palavras e show de conteúdo!
E ainda me deslumbrei com o show de imagem! Bjs.
Obrigado Mena
Dia feliz
FC
Encantada estou!