De tão longa que é a noite, ela me inunda,
De um rosa escuro, sentindo-me transportada,
Para uma cor tão linda, tão profunda,
Aonde a dor... não me dói nada.
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Minha alma alcança a leveza das penas,
E é tão pura a paixão...que me afundo,
Na sua graça e macieza ao vê-las,
Tocando na minha nudez por um segundo.
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A noite sossegada e infinita,
Segreda-me palavras excitantes,
Que as auréolas das minhas rosas tão bonitas,
Arrebitam os meus seios circundantes.
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Com sorrisos, com lágrimas de preces,
E a fé do meu amor ingénuo, a norte,
Para toda a vida se Deus assim o quisesse,
Amaria as penas, até ao fim da minha morte.
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Cristina Maria Ivens Duarte-14/02/2017
Comentários
Sua inspiração para falar da vida, suas penas me encanta sempre.
você é exímia criadora de versos! Bom dia e beijos na alma!
Grata pelo seu gentil comentário amigo Adriano, bjs.
Como sempre, maravilhoso. Teu talento é inquestionável Cristina. Parabéns!
Querida Marta, obrigada pelo seu gentil comentário, beijinho.
Como um colibri sobrevoando as flores sobrevoo cada texto que você compõe. Pousei aqui, para plainar em seus axiomas.
Amigo Sam, grata pelo seu caloroso comentário, beijinho.