Na noite fria escura e muito longa
A solidão cruel é meu castigo
Este meu vil sofrer é muito antigo
E para este martírio não há delonga.
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O tempo passa e a dor muito prolonga
Queria mesmo é estar contigo
Quanto mais penso o meu penar instigo
Meu padecer, pesar, somente alonga.
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Amor mórbido é algo obsoleto
Vou buscar meu querer em sortilégio
Para isso vou fazer um amuleto.
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Não é profanação, nem sacrilégio
Quero um amor ardente, bem seleto
Sou merecedor deste privilégio.
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ILÁRIO MOREIRA
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20/07/2017
Comentários
Outro primoroso soneto.
Parabéns Ilario. Um prazer te ler.
Destacado!
Obrigado, poetisa amiga, pelo destaque, visita e comentário gentil, sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!