Sibilando o sonho,
civilmente me ponho
examinando o ponto,
vírgulas do espanto,
desequilibrando.
Identifico plágios,
denuncio ágios.
xingo banqueiros,
atuais bucaneiros
da população acuada,
lesada, explorada
pela administração
cooptada, enferrujada,
despreparada.
Obro protestos,
não admito restos
para o povo que paga,
se esforça, rala,
e ao final se cala.
Alimento fogueiras,
faço clareiras,
acentuo meus esforços,
mergulho nesses poços
me encharco d' água turva,
mobilizo a turba.
Resistir é meu desejo,
contra ordens de despejo,
encarar o "Teje preso"
e a eclosão do medo.
O povo é frágil,
o inimigo é ágil.
O considera manipulável.
Paolo Lim
Comentários
Eiiiii Edith Lobato ! Sempre me dando força e eu ficando encabulado. Bjs agradecidos. Paolo.
Muito pertinente teu poema para o momento em que vivemos: caos
corrupção, desrespeito, protestos... Abraço!
Que bom tê-la agradado Mena Azevedo Leite . Para mim é uma honta. Bjs do Paolo.
Muito bom e comprometido poema, querido e ilustre Paolo!!!!!
Bravo, , bravo, bravo!!!!
Uma honra lîe a vocè,
Magnifico.
Beijos, meu amigo bom.
Estamos junto Nieves Merino Guerra. Também sinto o mesmo quando a leio... Bjs do Paolo.
Parabéns, poeta, poema lindo, reflexivo. Aplausos mil a sua obra. Abraços, paz e Luz!!!
Ilario Moreira: Agradeço suas palavras que muito me incentivam. Um abração do amigo Paolo.
Marsoalex: Seus incentivos me são fundamentais... Obrigado ! Bjs do amigo Paolo.