Rouba-me!

Rouba-me!


Surge assim do nada e rouba-me...
Rouba-me meu amor e ainda diz estar tudo bem?
Ainda diz-se ser somente um empréstimo?
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Tira de mim o meu pão...
E diz-se estar faminta?
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Tira de mim minha água...
E diz-se estar sedenta?
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Vem e rouba-me!
Rouba-me meu amor...
Ainda diz-se ser só por instantes?
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Tira de mim meu cobertor, meu aconchego...
E diz-se estar com frio?
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Um disparate, isto é abuso.
Quer simplesmente um uso.
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Vai pegando, se apossando...
Sem questionar se há carimbo.
Rouba-me... Leva-me meu tesouro!
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Atrevida, cangaceira...!
Vem de longe, sem eira nem beira...
Vai chutando, empurrando.
E rouba-me.
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Deus é testemunha que...

Não emprestei e nem vendi.
Chega-se uma pentelha...
E se apossa daquilo que construí.
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Fui lá... Tomei de volta.
É meu por direito!
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Aceno minhas mãos ao vento
Ele leva de volta este estrago passageiro
E lança-o onde tal merecer

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O mar revolto , se estressa....

Rouba-te e lança-te...

Ao quinto dos infernos !

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Rouba -me !

 

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