SALA DA SOLIDÃO
Tu que me aturas
E nada perguntas
Quando me for, tua falta sentirei
Quando me for, decerto hesitarei
Ocupo o teu espaço
E aqui, sinto um mundo todo meu
Teus metros quadrados
Me alivia o interior
E me faz esquecer
As angústias nesse mundo
Cheio de desamor
Tua brancura infinita, me dá paz
O teu silêncio, me satisfaz
Te percorro com o olhar
Sem nada dizer
E sinto tudo o que de bom
Podes me transmitir
Quando olho. pelo vão da tua janela
Percebo, o quão a vida é bela
Às pessoas é que são más
Fazem guerra, brigam, matam
É isso que o mundo exterior retrata
E é disso que estou farta
Mas você não
Por isso serás sempre
A minha sala da solidão
Sandra Leone
Comentários
Obrigada Rui
Grata querida Marso
Obrigada Ana
Aplausos Safira como sempre, perfeito....
Lindo poema, Sandra. Meus aplausos.
Destacado!
Grata querida Edith
Grata Eduardo...Abraços poéticos prá ti