Nesta osmose de silêncios profanos
Passeiam descalços sorrisos na
Simbiose das metáforas acariciantes
Metástases diluídas em palavras recicladas pela
Anatomia de um olhar poético…inebriante
Depus o quântico momento a teus pés
Assim de rompante sangrando ainda a noite
Absorta num sonho assíduo, retrato do rebuliço
Desejo encastrado no púlpito de um verso
Que morre quase anónimo e abstracto
Deixo-te esta missiva implantada no ónus
Do tempo recluso…entropia desordenada musicando todos
Os silêncios onde tropeço no recato momento recôndito
De um sonho esquecido na marcha fúnebre da vida
Espasmo delirante qual desejo prevaricando proscrito
O choro embeleza o breve olhar espelhado nas faces
Enrugadas de uma sombra sensual decompondo o cinismo
Deste tempo que disseco em cada estágio nocturno reflectido
Num segredo gesticulando inefável, explícito e incalculável
Dilaceram-se os dias excitados vibrando no enleio
De um cântico inenarrável precipitando esfomeadas
Gargalhadas convertidas nesta fé
Inexplicável e contemplativa
Rasgando as vestes do amor e da solidão assim
Patenteada e apelativa
Segredos proscritos…erigidos na herança
Dos meus silêncios agora resignados
Parindo um gracejo que se refastela
No hexágono momento onde procrio o amor
Exposto no mausoléu das paixões que recrio
Frederico de Castro
Comentários
(Simbiose das metáforas acariciantes)
Letra de grande expressão poética.
Grato amigo Sam
Bom final de semana com muita poesia
FC
Espetacular, Frederico! Me falta adjetivos para nomear tanta beleza! Bjs
Obrigado amiga
Votos de um dia em paz
FC
Grato Meire pela visita
Abraço poético
FC
Li num suspiro! Palavras e sentidos bem talhados, expressivo poema. Aplausos!!
Grato Jennifer pelo gentil comentário
abraços
FC
Parabéns, poeta amigo, passei para deleitar-me em seus lindos versos e, aprender um pouco contigo... Abraços, paz e Luz!!!