Peguei o livro, ávida... por vida
Neste caso, o meu livro abri
Descosturei as velhas páginas
E com carinho as libertei da encanecida brochura
Estavam tristonhas e amarelas
Não tomavam sol, faltava-lhes
A vitamina do vento a refrescar suas texturas
Disse adeus com um pouco de mofo no olhar
E musgos de saudade se formavam
Em minhas lágrimas antigas
Deitei colírio nas retinas da vida
de hoje e de bem depois
Enxerguei apenas as folhas branquinhas
Virgens enfeitadas de pérolas
Não as despedi, dedilhei somente
Uma canção sobre elas
Soprei alguns dizeres em segredo
Colei cada página nova com devaneios
Levei um bom tempo em lhufas
Atei as folhas a velha capa da existência
A qual foi lustrada e empoada com pó
De lua. Akredite! E um poukinho de magia
Afinal, meu livro deve fartar-se
De esperança em sua diagramação
Agora, ele está ativo, registrando
Estas palavras que escrevo
Vão ficar para sempre...
E um dia na revisão gramatical dos pretéritos
Irei despedir mais folhas amarelas
E certamente está ira se libertar
Jennifer Melânia
Comentários
Olá minha querida poetisa fiquei simplesmente encantado com este seu poema é uma delicia te ler ,parabéns continue assim nos proporcionando lindos e belos poemas
O seu talento mostra a grande poetisa que você é, fica com Deus no seu coração minha querida foi um prazer imenso receber o seu lindo elogio no meu blog.
Um lindo a afetuoso abraço querida Que Deus ilumine sempre a sua vida!
É indescritível a beleza das alamedas desses versos.
Show de inspiração. Poema lindo. Parabéns!
Meus aplausos e reverencias para um belíssimo poema! Lindoooooooooo! Bjs