Costurei palavras subtis no naperon do tempo
Teci ao longo da esperança um pedacinho de
Silêncio luzindo na branda madrugada onde
Ainda guardo memórias escancaradas afagando
As lembranças que agora jorram desmascaradas
Cobre a noite um manto de solidão e a escuridão
Impregnada de ilusões ausenta-se momentânea
Algemada ao fetichismo quase anímico abandonado na
Via pública até que a inspiração fictícia dos dias expectantes
Alimente o novo ciclo de olhares embriagantes
Só uma tristeza subiste barricada nas memórias
Do tempo onde a virose das saudades infecta
E agita o passado consumido e comercializado pelo
Software do silêncio sussurrando perturbador e monopolizado
Ouço ao longe o vento que sopra do ventre dos céus
Deixando cada palavra na estiagem da vida que passa súbtil
Sedenta e pesarosa mastigando todas as vogais deste verso
Tão doloroso …timbre de uma saudade ostracizada e perniciosa
Frederico de Castro
Comentários
O sistema operacional projetado na poesia. Com uso inteligente da tecnologia, acredito que ela pode melhorar a vida das pessoas. Pelo seu talento e criatividade nota 1000! Frederico SHOW DE BOLA!
Poema de exuberante beleza. Bela composição.
Parabéns Frederico.
Destacado!
Obrigado amiga pela visita e mensagem
Bem hajas
FC
Poema profundo, belo! Aplausos, poeta Frederico. Bom descanso, paz e luz.
Obrigado Jennifer pela visita e
estimado comentário
Bem haja
FC
O silêncio ele traz coisa onde as palavras os traduzem em um pleno que os sentido rabiscam os sentidos
Grato JCarlos pela sua gentil mensagem
Abraço fraterno
FC