Solilóquio do Amor

Solilóquio do amor

Não sei por que vem, por que
vem como um vulcão agonizante
deita e se esparrama pela cama
onde o amor já está ausente.
É uma vela apagada
com a fumaça flutuando no ar,
quando toda a explicação é nada
porque nada se pode explicar.
O amar não é uma chama eterna,
pois a vida é uma difusa trama
e o drama já começa por ai
e quando o amor termina
não adianta dar tipi.
Escrever
talvez seja um bom negocio
pois se nem chorar eu posso
vou rezar o pai nosso
quem sabe sirva de consolação,
o amor é como uma andorinha
que quando voa e esta sozinha
não consegue infelizmente fazer verão.

Alexandre




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Alexandre

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Comentários

  • Escrever é sempre bom quando a reflexão pauta o pensamento.

    Parabéns, Alexandre. Bela criação.

  • Parabéns, poeta, poema lindo, versos maravilhosos... Abraços, paz e Luz!!

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CPP