Meu amor vive muitíssimo distante
Reside em região, plaga longínqua
Mas, ela é serena, bela ubíqua
Mesmo assim, o prazer não é constante.
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A ausência é cruel desconcertante
A saudade corrói é muito iníqua
Temo que nosso amor se torne antiqua
A solidão é algo inquietante.
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Pois, quero um amor sólido, tangível
Não desejo um querer semoto, ausente
Pois, sou um ser coerente, inteligível.
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Minha musa me diga o que tu sente
Diz que nossa união não é frangível
Este será o meu maior presente.
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ILÁRIO MOREIRA
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07/08/2017
Comentários
Poema que esta um verdadeiro encanto, lindo
Obrigado, poeta, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, pelo destaque, visita e comentário gentil. Sou se fã. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, pela visita e comentário gentil, fico muito grato. sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Sim, Ilário, frágil como só o amor pode ser, é no verso que ele permanece insistente e intangível. Ainda frágil, porque vira palavra, mas já alcançável - em forma de saudade. Sim, Ilário, não é fácil ser poeta a recobrar em miragem o que foi trivial - presente de musa, porque do pensamento não se apaga; O amor fica existindo num verbo, mesmo que já não possa existir num gesto.
Obrigado, poeta amigo, pela visita e pelas palavras sábias e gentis, fico muito grato. sou seu fã. O poeta, geralmente, trabalha com o abstrato ele tenta com seus sentimentos e, sensibilidade materializar através das palavras a abstração. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, pela visita, comentário e destaque, fico muito grato. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!