Queria escrever-te os versos afinal
Que a minha alma tem para te oferecer!
Guardados no templo sagrado e abissal
Bordados pelos sonhos num endoidecer.
Tenho urgência que sejam alforriados,
São como pétalas sorrindo ao sol...
Queria escrever-te esses versos raros!
Nesta tarde cinzenta no pós-arrebol.
Mas, minha quimera, eu fraquejei,
No templo sagrado o amor eu guardei...
Poeta é intenso e tem queda por dor.
Escrevo-te somente as letras doridas,
Espero que nunca sejam esquecidas...
E, quem sabe algum dia eu fale de amor.
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Sandra Medina
Comentários
Não é só um grande soneto, também um grande poema cheio de sentimento, sentido, emoção.
Beijos, amada.
Gratidão por nos concederes a leitura deste teu lindo soneto. Parabéns!
Eduardo e Angelica, obrigada pela leitura! Abraços e um feliz domingo!