Na chuvafestiva da lembrança Que vem trazendo imagens do passado Acordando antigas esperanças Trazendo o que um dia se fez nada Repete-se o meu sonho de criança Do tempo em que eu sonhava acordada.
E o que se me apresenta como tela De imagens lindamente coloridas De uma paisagem magnificamente bela Com todas as fantasias inseridas Que eu vejo como quem vê uma novela Na reprise das cenas repetidas E, eu, sou da história, a cinderela, Vivendo o sonho maior da minha vida.
E como a infância é, na vida, um jardim, E a criança uma borboleta encantada Sem querer saber se é rosa ou se é jasmim O que lhe importa é que ela sabe que é alada E que carrega em si, a lâmpada de Aladim E a magia da inocência imaculada O que ela não sabe é que crescer será o fim Dessa pureza em fantasia transformada.
Respostas
Obrigada Masoalex. Maravilhosa arte. Beijos!
Palavras em tela: Simplicidade, verdadeiro, explosão, sufoco.
Jardim da infância.
Na chuva festiva da lembrança
Que vem trazendo imagens do passado
Acordando antigas esperanças
Trazendo o que um dia se fez nada
Repete-se o meu sonho de criança
Do tempo em que eu sonhava acordada.
E o que se me apresenta como tela
De imagens lindamente coloridas
De uma paisagem magnificamente bela
Com todas as fantasias inseridas
Que eu vejo como quem vê uma novela
Na reprise das cenas repetidas
E, eu, sou da história, a cinderela,
Vivendo o sonho maior da minha vida.
E como a infância é, na vida, um jardim,
E a criança uma borboleta encantada
Sem querer saber se é rosa ou se é jasmim
O que lhe importa é que ela sabe que é alada
E que carrega em si, a lâmpada de Aladim
E a magia da inocência imaculada
O que ela não sabe é que crescer será o fim
Dessa pureza em fantasia transformada.
Marsoalex – 10/09/2018
Oi Marso. Ficou Show seu poema. Adorei a sua participação e comos empre belo seu trabalho de arte gráfica. Boa terça feira. abraços
Palavras em tela: festiva, chuva, bela , jasmim
Desolação
Sozinha me encontro neste quarto
Buscando respostas para a separação
Vou tateando silêncios fartos
Acalentando ainda a doce sensação
Cai o manto noturno de forma pesarosa
Sonhos bons, há muito me deixaram
Pesadelos na minh"alma nebulosa
Emergem vorazes na longa madrugada
Na cama onde o amor outrora se fazia
Recosto-me e fico absorta e pensativa
Olho em volta as paredes nuas e vazias
Nada restou do que antes se prometia
Numa torrente de falas ásperas e desatinos
Nos tornamos distantes, estranhos e infelizes
Aquele nosso amor marcado pelo destino
Foi se perdendo no tempo pelos nossos deslizes
Lilian Ferraz
10/09/2018