Quem ouve o som das folhas quando caem Quando a natureza muda de estação? Em rodopios dos galhos elas se esvaem Como se entoassem, em tons diversos, uma canção.
Eu ouço o som das folhas quando dançam E cantam numa célere alegria. E os sons que escuto me encantam Eles vibram em côro, em poesia.
O outono aos meus olhos, é uma festa Um presente multicor da natureza Um colorido que as folhas nos empresta Num espetáculo de rara beleza.
No outono quando as árvores ficam nuas Não há, nesta nudez, humilhação É o ciclo da vida que, apenas, continua E as ávores se preparam pra renovação.
Na vida tudo se renova Transformação eternal que não tem fim. Outono não é castigo nem é prova È um ciclo que atravessa tanto as plantas quanto a mim.
Respostas
Não; talvez concerto.
Poema outonal
Oh natureza quem te olha, esguia,
tão dilatada dos verdores plenos,
comuns a ti sem por um mais ou menos,
a desnudar-se aos ventos noite e dia.
Um colorido em toda parte aponta,
e quais borboletas lindas, amarelas,
as folhas caem lentas, feito as contas
de um vitral pintado em linda tela.
Da aurora ao pôr do sol todas as folhas,
dos galhos uma a uma se desata,
cumprindo um ciclo e não uma escolha
na fase outonal em vã volata.
Edith Lobato - 18/04/18
Outono.
Quem ouve o som das folhas quando caem
Quando a natureza muda de estação?
Em rodopios dos galhos elas se esvaem
Como se entoassem, em tons diversos, uma canção.
Eu ouço o som das folhas quando dançam
E cantam numa célere alegria.
E os sons que escuto me encantam
Eles vibram em côro, em poesia.
O outono aos meus olhos, é uma festa
Um presente multicor da natureza
Um colorido que as folhas nos empresta
Num espetáculo de rara beleza.
No outono quando as árvores ficam nuas
Não há, nesta nudez, humilhação
É o ciclo da vida que, apenas, continua
E as ávores se preparam pra renovação.
Na vida tudo se renova
Transformação eternal que não tem fim.
Outono não é castigo nem é prova
È um ciclo que atravessa tanto as plantas quanto a mim.
Marsoalex - 17/04/2018