Quando as folhas caem... Pela janela, a melancolia invade Nossas mentes que festejam. Nas alvas folhas os pincéis Adornarão versos de saudade, Na loucura dos poetas sem idade.
Versos de Alberto Valença Lima Em 2018, Mach, 20th.
Outono traz consigo os prenúncios do inverno. Põe fim ao verão escaldante, o sol começa a distanciar-se, os dias vão ficando mais frios, e na alma, o pesar se instala. A melancolia invade o coração, mas a beleza se estampa nas paisagens e nos recantos.
Em alguns lugares, as árvores tiram suas roupas... Numa perfeita e ousada sugestão ao streap tease das mulheres que provocam insinuantes, com seus corpos ainda dourados do verão, a imaginação e a volúpia. Ou em suas casas para os amantes, ou nos recantos escondidos das casas de prazer.
É também a hora de colher. As espigas em breve vão brotar E nas panelas, a canjica, a pamonha, o pé-de-moleque, e o munguzá, logo vão, do paladar, deleitar crianças e adultos no São João. As frutas da época são mais doces. O caqui e o kiwi, saborosos vão chegar, A laranja e a tangerina, vão nutir o paladar. E nós vamos, neste outono festejar Grande safra de verduras e frutas no pomar.
O outono é também, da vida o ocaso. Vai chegando ao fim algumas histórias. Que começaram e vingaram na memória E encantaram tantas vezes, muita gente que ollhou, apreciou e festejou. O outono traz consigo uma mudança. A mudança da transição, da elevação.
O outono traz também o recolhimento. É agora tempo de introspecção. Tempo de reflexão e de entrega. É também a hora da renovação. Como as folhas que as árvores despiram O que não serve deve ser descartado. Deixe ir os recalques, os sofrimentos, Para dar espaço a novas conquistas novos sentimentos, novos movimentos... e valorização daquilo que é importante Simboliza a transição dos extremos. Vivamos então, cada um, nossa melhor estação.
Gratíssimo pelas palavrass amáveis cara poetisa. Também gosto do fim do verão escaldante e dos dias mais frios, mas prefiro a Primavera com suas flores e cores. Abraços poéticos e um ótimo domingo.
Respostas
Seu poema vai num ritmo, Mena, que nos enternece pelas imagens que tão bem conhecemmos.
E, no final, entrega-nos a revelação que, costumeiramente, faz parte da verdadeira poesia!
Daí já não sabemos se a emoção que sentimos é francamente nossa ou uma sugestão do seu poema.
Canção de outono
O outono me fascina
E me faz refletir sobre mim
Folhas amarelecidas pelo chão...
Ouço uma canção de outrora
Percebo que não estou só
Minh'alma é uma sinfonia...
Dos dias vividos, guardei
No mais profundo de mim
As lembranças mais queridas...
Nessa reflexão outonal, vejo as folhas
Caírem amarelas nas alamedas
Da minha vida que, aos poucos, passa...
Nada me assusta com essa constatação
É um ciclo por que tenho que passar
O inverno chegará logo mais...
Mena Azevedo
O cair das folhas
Poema de Alberto Valença Lima
(In 2018, May, 11st.)
Quando as folhas caem...
Pela janela, a melancolia invade
Nossas mentes que festejam.
Nas alvas folhas os pincéis
Adornarão versos de saudade,
Na loucura dos poetas sem idade.
(Alberto Valença Lima)
Muito grato minha cara poetisa Margarida.
Outono
Versos de Alberto Valença Lima
Em 2018, Mach, 20th.
Outono traz consigo
os prenúncios do inverno.
Põe fim ao verão escaldante,
o sol começa a distanciar-se,
os dias vão ficando mais frios,
e na alma, o pesar se instala.
A melancolia invade o coração,
mas a beleza se estampa
nas paisagens e nos recantos.
Em alguns lugares, as árvores
tiram suas roupas...
Numa perfeita e ousada
sugestão ao streap tease
das mulheres que provocam
insinuantes, com seus corpos
ainda dourados do verão,
a imaginação e a volúpia.
Ou em suas casas para os amantes,
ou nos recantos escondidos
das casas de prazer.
É também a hora de colher.
As espigas em breve vão brotar
E nas panelas, a canjica, a pamonha,
o pé-de-moleque, e o munguzá,
logo vão, do paladar, deleitar
crianças e adultos no São João.
As frutas da época são mais doces.
O caqui e o kiwi, saborosos vão chegar,
A laranja e a tangerina, vão nutir o paladar.
E nós vamos, neste outono festejar
Grande safra de verduras e frutas no pomar.
O outono é também, da vida o ocaso.
Vai chegando ao fim algumas histórias.
Que começaram e vingaram na memória
E encantaram tantas vezes, muita gente
que ollhou, apreciou e festejou.
O outono traz consigo uma mudança.
A mudança da transição, da elevação.
O outono traz também o recolhimento.
É agora tempo de introspecção.
Tempo de reflexão e de entrega.
É também a hora da renovação.
Como as folhas que as árvores despiram
O que não serve deve ser descartado.
Deixe ir os recalques, os sofrimentos,
Para dar espaço a novas conquistas
novos sentimentos, novos movimentos...
e valorização daquilo que é importante
Simboliza a transição dos extremos.
Vivamos então, cada um, nossa melhor estação.
Vivamos o hoje, o agora.
Deixemos caídas, as folhas de outrora.
(Alberto Valença Lima)
Gratíssimo pelas palavrass amáveis cara poetisa. Também gosto do fim do verão escaldante e dos dias mais frios, mas prefiro a Primavera com suas flores e cores. Abraços poéticos e um ótimo domingo.