Respostas

    • Seu poema vai num ritmo, Mena, que nos enternece pelas imagens que tão bem conhecemmos.

      E, no final, entrega-nos a revelação que, costumeiramente, faz parte da verdadeira poesia!

      Daí já não sabemos se a emoção que sentimos é francamente nossa ou uma sugestão do seu poema.

  • Canção de outono

     

    O outono me fascina

    E me faz refletir sobre mim

    Folhas amarelecidas pelo chão...

     

    Ouço uma canção de outrora

    Percebo que não estou só

    Minh'alma é uma sinfonia...

     

    Dos dias vividos, guardei

    No mais profundo de mim

    As lembranças mais queridas...

     

    Nessa reflexão outonal, vejo as folhas

    Caírem amarelas nas alamedas

    Da minha vida que, aos poucos, passa...

     

    Nada me assusta com essa constatação

    É um ciclo  por que tenho que passar

    O inverno chegará logo mais...

    Mena Azevedo

     

     

     

     

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  • O cair das folhas

    Poema de Alberto Valença Lima

    (In 2018, May, 11st.)

    Quando as folhas caem...
    Pela janela, a melancolia invade
    Nossas mentes que festejam.
    Nas alvas folhas os pincéis
    Adornarão versos de saudade,
    Na loucura dos poetas sem idade.

    (Alberto Valença Lima)

  • Outono

    Versos de Alberto Valença Lima
    Em 2018, Mach, 20th.


    Outono traz consigo
    os prenúncios do inverno.
    Põe fim ao verão escaldante,
    o sol começa a distanciar-se,
    os dias vão ficando mais frios,
    e na alma, o pesar se instala.
    A melancolia invade o coração,
    mas a beleza se estampa
    nas paisagens e nos recantos.

    Em alguns lugares, as árvores
    tiram suas roupas...
    Numa perfeita e ousada
    sugestão ao streap tease
    das mulheres que provocam
    insinuantes, com seus corpos
    ainda dourados do verão,
    a imaginação e a volúpia.
    Ou em suas casas para os amantes,
    ou nos recantos escondidos
    das casas de prazer.

    É também a hora de colher.
    As espigas em breve vão brotar
    E nas panelas, a canjica, a pamonha,
    o pé-de-moleque, e o munguzá,
    logo vão, do paladar, deleitar
    crianças e adultos no São João.
    As frutas da época são mais doces.
    O caqui e o kiwi, saborosos vão chegar,
    A laranja e a tangerina, vão nutir o paladar.
    E nós vamos, neste outono festejar
    Grande safra de verduras e frutas no pomar.

    O outono é também, da vida o ocaso.
    Vai chegando ao fim algumas histórias.
    Que começaram e vingaram na memória
    E encantaram tantas vezes, muita gente
    que ollhou, apreciou e festejou.
    O outono traz consigo uma mudança.
    A mudança da transição, da elevação.

    O outono traz também o recolhimento.
    É agora tempo de introspecção.
    Tempo de reflexão e de entrega.
    É também a hora da renovação.
    Como as folhas que as árvores despiram
    O que não serve deve ser descartado.
    Deixe ir os recalques, os sofrimentos,
    Para dar espaço a novas conquistas
    novos sentimentos, novos movimentos...
    e valorização daquilo que é importante
    Simboliza a transição dos extremos.
    Vivamos então, cada um, nossa melhor estação.

    Vivamos o hoje, o agora.

    Deixemos caídas, as folhas de outrora.

     

    (Alberto Valença Lima)

     

    • 14764615?profile=RESIZE_930x

    • Gratíssimo pelas palavrass amáveis cara poetisa. Também gosto do fim do verão escaldante e dos dias mais frios, mas prefiro a Primavera com suas flores e cores. Abraços poéticos e um ótimo domingo.

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CPP