Oficina I - Desafio Poético sobre palavras aleatórias

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PROPOSTA

 

Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.

Regras

1. Todos os membros podem participar.

2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.

3. O participante deve compor nas palavras em tela  e ao postar seu poema, deve deixar outras

4 palavras para o próximo participante.

4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.

5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.

 

Boas inspirações!

 

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Respostas

  • Cataclisma.

    Eu não tenho um timoneiro de plantão
    Para aprumar meu barco nas vagas dos mares
    Da vida onde se arrisca o meu coração
    Que, nem sempre, segue rumos regulares.

    Eu vivo esse constante cataclisma
    Que o meu coração me submete
    Em sua incoerência de sofisma,
    A minha vida inteira compromete.

    E nas vagas de um eterno vendaval
    Transformado em ondas de emoção
    Sem o freio da razão policial
    A vida é corda bamba, não tem chão.

    A emoção é sem norma é sem regra
    E o coração nunca foi tecnicista
    Tecnologicamente ele é leigo não se integra
    Pois da razão ele não é um financista.

    É de sonhos que o coração vive
    Com o vazio embaixo de seus  pés
    Mas dos naufrágios ele sempre sobrevive
    Porque não teme enfrentar o seu revés.

    Marsoalex – 20/09/2018


  • Palavras em tela: Timoneiro, cataclisma, policial, tecnicista

  • Insistência

    Sentindo a quilômetros o teu perfume
    Impulsiono-me no ar feito helicóptero
    Iço-me direto ao céu como vaga-lume
    Em busca; a caça do teu odor hipnótico.

    Mesmo que me atraia com o teu cheirume
    Mesmo que eu embarque na tua essência
    Se amar a outro, matar-me-á de ciúmes
    Se não te ter serei o rei da incompetência.

    Não desistirei, mesmo que me sejas ausente
    Serei tua sombra, teu sorriso e tua felicidade
    Serei tua dor, tua alegria; serei persistente
    Não deixarei que me escravizes na saudade.

    Mantendo-me sob a minha custódia infinitamente
    Velarei teu sono; insônia. Serei teu bem e o mal
    Amar-te-ei, mesmo não querendo, completamente
    Cantarei a nossa poesia ao mundo em um musical.

    E assim, como dizem: felizes para todo o sempre
    Não importa a rua, a praça a ilha ou a comunidade
    O que vale é que a cada dia nos amemos diferente
    Para que mesmo de pertinho sintamos saudade.

    Talvanis Henrique - 19/09/18

  • Palavras em tela:Hipinótico, enbarque, persistente, musical

  • Mágico antídoto.

    Quando sou, sensivelmente, colhida pela poesia
    Das ruas da imaginação surgem versos
    Que se multiplicam nas alamedas da utopia
    Saem pela noite escura, ganham o universo.

    Não preciso mitigar rimas bonitas
    Elas descem das estrelas aos borbotões
    A fantasia as veste e as torna infinitas
    Tanto quanto são as minhas emoções.

    Na solidariedade entre inspiração e pensamento
    O que de dentro e o que de fora se entrelaçam
    E entrelaçados ficam palavra e sentimento
    E letras e rimas e versos também se abraçam.

    E na mágica em que me envolve a poesia
    Eu vejo qualquer tristeza fenecer
    Pela transmutação de sua alquimia
    Que é, em si, um mágico antídoto contra o sofrer.

    Marsoalex – 14/09/2018

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    • EU NAO ENTENDI QUE CARETINHA VOCE MENCIONA , DESCULPE 

      GRATA 

      MAGALY PESSOA

  • Palavras em tela: Pupila, arroubos, requintes, veredas

  • Pesadelo.

    Minha alma está enclausurada
    No frio convento dessa solidão
    Em desespero, aprisionada
    Sem saída, caminho, ou, solução.

    Não há maciez nos carinhos da saudade
    Ela me segura com áspera rigidez
    O seu diálogo não produz felicidade
    Até os seus sussurros ressoam rispidez.

    Eu não consigo ficar indiferente
    Aos seus monólogos tristes e diários
    Que me invade e me ocupa plenamente
    Em seu discurso mórbido, funerário.

    Ah, como eu queria que essa agonia
    Fosse só um pesadelo, uma utopia,
    Um delírio causado pela solidão

    Que eu pudesse, de  repente despertar
    Desse triste pesadelo acordar
    E nunca mais viver essa aflição.

    Marsoalex – 11/09/2018

  • Palavras em tela: Evidência, provisória, arcanos, neblina.

  • Alucinante utopia.

    Não existem palavras que anulem
    Distância soberanas infinitas...
    A saudade faz infinito o tempo
    Onde a solidão não se limita.

    O prazer desliza na pista do efêmero
    Entre lábios imóveis e mãos frias
    Que trazem, apenas, abraços de poltronas
    Ou, de travesseiros em camas vazias...

    A vida devorada lentamente
    Imprensada entre longos e frios dias
    Passando pelas trevas definitivas da noite
    E do viver, uma eternidade de agonia...

    Só não existe obstáculo pras lembranças
    Blindadas na alma como radiografia
    Que se apresentam despidas de esperanças
    Desfilando numa alucinante utopia...

    Marsoalex- 31/08/2018

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