Oficina I - Desafio Poético sobre palavras aleatórias

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PROPOSTA

 

Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.

Regras

1. Todos os membros podem participar.

2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.

3. O participante deve compor nas palavras em tela  e ao postar seu poema, deve deixar outras

4 palavras para o próximo participante.

4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.

5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.

 

Boas inspirações!

 

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Respostas

  • Palavras em tela: rescaldo, dédalo, lasso, paliativo.

  • Laço forte.

    Você está entranhado no meu ser
    No sangue, pele, músculo, cartilagem,
    Acionando a vontade de viver
    Manipulando do meu corpo a engrenagem.

    De teu caminho sem esforço tu removes
    Qualquer pedregulho que se erga entre nós
    Para viver essa paixão que nos envolve
    Que nos arrasta da nascente até a foz

    Onde enfrentamos o maremoto do desejo
    Que aciona todas as fontes do prazer
    Eletrizados pelo cio que, em cada beijo,
    Traz para o êxtase quase uma morte e um renascer.

    Entre dois corpos um comunicado assim,
    Que ultrapassa as paredes e vai além da cama
    É um laço tão forte que perdura, é sem fim
    Porque só existe, certamente, entre quem ama.

    Marsoalex – 20/09/2018

  • Palavras em tela: Cartilagem, pedregulho, maremoto, comunicado

  • Para sempre

    Não me venha com ingratidão, Gorete!
    Nem me ataque com censura desmedida
    Sempre fui, nas tuas mãos, um joguete;
    O qual me manipulou por toda minha vida.

    Não te tratei com palavras desconhecidas,
    Nem usarei de antítese para te confundir.
    Acalma-te, venha vamos curar as feridas;
    Vamos nos dar as mãos; vamos nos definir.

    Nos amamos bem mais que completamente,
    Mais além do que suportam uns dois mortais.
    Amamo-nos como loucos; amor contundente...
    Amamo-nos com a fúria de centenas de animais.

    Não admitirei que me tomem de ti, minha amada!
    Nem que o mundo gire desconexo; infinitamente.
    Nossa loucura de amor será fortemente arraigada
    num bosque aonde viveremos maravilhosamente!

    Professor Talvanis – 20/09/18

  • Palavras em tela: Joguete, antítese, contundente, arraigada.

    • Amei, Marsoalex! Perfeita!

      Um "emaranhado" de versos ricos e bem construidos. Soam como música!

  • Cataclisma.

    Eu não tenho um timoneiro de plantão
    Para aprumar meu barco nas vagas dos mares
    Da vida onde se arrisca o meu coração
    Que, nem sempre, segue rumos regulares.

    Eu vivo esse constante cataclisma
    Que o meu coração me submete
    Em sua incoerência de sofisma,
    A minha vida inteira compromete.

    E nas vagas de um eterno vendaval
    Transformado em ondas de emoção
    Sem o freio da razão policial
    A vida é corda bamba, não tem chão.

    A emoção é sem norma é sem regra
    E o coração nunca foi tecnicista
    Tecnologicamente ele é leigo não se integra
    Pois da razão ele não é um financista.

    É de sonhos que o coração vive
    Com o vazio embaixo de seus  pés
    Mas dos naufrágios ele sempre sobrevive
    Porque não teme enfrentar o seu revés.

    Marsoalex – 20/09/2018


  • Palavras em tela: Timoneiro, cataclisma, policial, tecnicista

  • Insistência

    Sentindo a quilômetros o teu perfume
    Impulsiono-me no ar feito helicóptero
    Iço-me direto ao céu como vaga-lume
    Em busca; a caça do teu odor hipnótico.

    Mesmo que me atraia com o teu cheirume
    Mesmo que eu embarque na tua essência
    Se amar a outro, matar-me-á de ciúmes
    Se não te ter serei o rei da incompetência.

    Não desistirei, mesmo que me sejas ausente
    Serei tua sombra, teu sorriso e tua felicidade
    Serei tua dor, tua alegria; serei persistente
    Não deixarei que me escravizes na saudade.

    Mantendo-me sob a minha custódia infinitamente
    Velarei teu sono; insônia. Serei teu bem e o mal
    Amar-te-ei, mesmo não querendo, completamente
    Cantarei a nossa poesia ao mundo em um musical.

    E assim, como dizem: felizes para todo o sempre
    Não importa a rua, a praça a ilha ou a comunidade
    O que vale é que a cada dia nos amemos diferente
    Para que mesmo de pertinho sintamos saudade.

    Talvanis Henrique - 19/09/18

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