Rumos...

 

Rumos...

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Teu corpo emerge qual misterioso oceano

Que a candeia ilumina em vão na escuridão

Ao tentar decifrar teus enígmas suspensos.

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Quero ser a rosa que norteia teus ímpetos, teus ventos.

Buscar-lhe os recônditos mais íntimos, virís.

Teus pontos cardeais aflorados pela minha intensa libido.

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Em tua pele, como nau náufrega, sinto os pontos colaterais.

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No mapa do amor insano encontro o êxtase completo.

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Maria Angélica de Oliveira - 02/07/18

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As repostas estão encerradas para esta discussão.

Respostas

  • Paixão à flor do verso, Angélica! 

    Reunir a rosa dos ventos às imagens marítimas só poderia resultar numa navegação prazerosa

    para nós leitores e, certamente, para você com o "leme"/teclado à mão!

    • Obrigada Edvaldo.

  • Uauuu! Sensual e muito bonito poema, Angel.

    Parabéns pela concepção.

    • Obrigada Edith querida! 

  • This reply was deleted.
    • Kkkkkkkkkkk...  Já disse: Melhor deixar a lua para o sonhadores!!! Está mais para naufrago em noites sem luar!! Kkkkkkkkkk

      Obrigada Aninha por seu carinho! 

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CPP