Voo... Contar Carneirinhos Prá Dormir...
Voo leve em açoite pela imensidão...
Atravesso galáxias e constelações,
Voo livre sem asas em comichão,
Subo veloz, que nem um balão,
Voo leve feito bolhas de sabão!
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Atravesso montanhas e penhascos,
Corro risco num trisco; e corro pró abraço,
Sou feliz, e não disfarço.
Um, dois, três... perdi o caminho...
Outra vez, estou fora do ninho!
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Então, recomeço a contar...
Para não ver, de novo, o dia clarear!
Um, dois, três, e quatro...perdi o sapato,
No rabo de um foguete; atirei no que vi,
Co’meu bodoque encantado e certeiro!
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Saí de fininho, bem ligeiro...
Antes do Guardião m'encontrar,
Sou mais leve que o ar,
A deslizar tobogã no breu,
C’os carneirinhos do céu!
*****
Enquanto, o soninho não chegar!
Pulo daqui, pulo acolá, e meu doce segredo
Não vai revelar! Conto, ou não conto?!
1, 2, 3,4, e 5 mil, a tilintar feito sino,
Sou ou não sou um bom menino?!
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Voo livre pelos espaços siderais...
Esperando, o soninho, chegar...
Chegue chegue de mansinho,
Quero dormir...dormir...
Prá de novo... Sonhar!
By Elzana Mattos
Respostas
Lindíssima inspiração, Elzana. Parabéns!
Lindo poema. Parabéns.