sem reclamar qualquer explicação
na certeza de que estás comigo.
Ao mar, cobrarei ansiosa o teu aceno
que agora eu sei, um dia, vou merecer
ainda que seja na fuga do meu senso...
Ciducha Seefelder
NINGUÉM SABE DE NÓS...!
E assim somos...
Sentimos e ficamos a sós
Porque ninguém sabe de nós....!
Diz!!Mas diz sem medo,
que nos pertencemos,
que nos necessitamos,
que nos amamos
E que esse amor maior,
veio para ficar...e conosco restar...
Nada importa...
a não ser nós..
eu e você!
....................................
Porque ninguém sabe de nós!
Somos assim, sós?
Para ficarmos a sós?
Sem medos....
Na certeza do pertence...
da necessidade que o amor exige...
para ficar?....
importando apenas...
você e eu!
Somos assim, sós?
A sós?
.............................
Porque ninguém sabe de nós!
Se não somos?
Importa ser....não só!
Mas sim, com você, a sós...
Partilhando intimidades,
confissões, o calor da pele...
Importa não ser só....
razão, mas loucura, paixão, para perpetuarmos
esse amor insano.....
Sei lá!
.............................
Porque ninguém sabe de nós!
Eu Fui...
Foi assim:
Nessa festa prá se remoçar...
Eu logo te ví
e meu coração se pos a disparar...
Claro que te reconhecí,
como não poderia?
Foste o meu amor primeiro,
aquele que fez meu coração
acelerar....
E na minha inocência,
sonhava com tua mão na minha...
um beijo talvez!
E hoje,no fim da vida,
ao me fazer tua,
derramando-te em mim,
tenha a certeza que sempre estarei
a te esperar,pois quero...
contigo...restar!!
Ciducha Seefelder
NOSSO AMOR...
Os sorrisos são cativos
da obrigação de ser tenso...
de haver presunção e medo,
do nosso amor proibido.
Há nele uma ansiedade,
que buliça quieta
num aceno de adeus!
Mas a vida prossegue,
carregando com ela
a nossa amorosidade.
Indo e vindo o amor navega
na curva da estrada
como uma fatalidade
E é fantasia sem sobressaltos
aonde a nossa fragilidade
se permite essa entrega...
E eu tenho n'alma
uma saudade infinda...
que nada acalma,
te amando mais ainda!
Numa entrega total
voltando ao passado
dos tempos primordios
da nossa mocidade.
Ciducha Seefelder