Posts de Ednaldo Florentino dos Santos (139)

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Seguidas.

Seguidas.

Quando me chamas de amor eterno;
Suave o vento chega primeiro,
Abraçando o meu coração apaixonado.
Sinto o chão rachar duas vezes seguidas.

Amo, vivo, fico, sempre contigo.
Por um desejo de viver sorrindo,
Pois o meu amor, nasce constantemente.
Sou, o dia, na tua noite, madrigal.

Parte o verão, cobrindo-te calorosamente.
Querendo te dizer, venha aqui.
E a minha alma sempre te amando.

Tendo coisas, pra lhe dizer, secretamente.
Sobre os fins da morte corriqueira.
Coração, minha vida é você.

Ednaldo F. Santos

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Senhora do Destino.

Senhora do Destino.
 
Mulher doce e meiga senhora do destino.
Caminhas sobre o mar frio e gélido.
Nua e Florida.E lágrimas descobertas!
O teu tempo é narco desdenhoso.
Seguindo-a em leito sobre as missões.
 
Suave no olhar adutor, liberto vício de tormentos.
E quão grande é esta tua voz?"
Na valsa perene.Flutuas Amor...Tão esmeraldina.
Contentando de diálogos.Belos.E amorosos.
Sentes, na dor, a nítida esperança febril!
 
Pura!-Semente do frequente oriente atalante.
Feres, Mal.Ah que maldade angelical.
Alma, sê, jasmins. Simples querubins.
Venturando prazeres nos seus caminhos.
Cedendo à vida- Por teus filhos.
Vidas que vão, lugares serão.Mas um dia acolherão!"
 
Assentas?Tua face, sobre os campos sombrios.
Tendo sonhos sobre o leito que fere-te.
Pois não entristece por drama.
Pois tuas lutas, ainda declamam-te.
Na rama, na lama, no ventre, no melodrama.
Tantas flores, e ainda procuras o pindorama.
Sobre a luz, d'um simples manifesto.
 
Não são loucuras, nesta tua alma,
Pois os dias.Raiam leveza.
Eh.Que destreza vês.Nesta nobre beleza.
Harpas de amor de algum penhor,
Calando os sisos dos varões.
Mastigas a face como a noite.
Mensurando razões ao vil árduo pecaminoso.
E flores caem, como sombras, na lama.
Perfumando a calma nos teus seios belos.
Consolando os espíritos das vastas epopeias.
 
Retardando o tempo de valores singulares.
Olhando as estações da dança.
Lindos passos sobre a noite funesta,
Arrancando-lhe os traços de donzela.
Linda na astenia, refém da sua real harmonia.
 
Rodopiando como cisne nas águas escuras,
Refutando o sol escandante- da verdade.
Noturna sombra de tua paz celeste,
Abrindo manhãs campestres sobre os desertos, nua.
Parda obreira. Nos currais de eira, Sobras vós?
Debulhando paço nos retalhos da figueira.
Mulher doce e meiga senhora do destino.
 
Ednaldo F. Santos
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Ferventes.

Ferventes.  

Sou os prelúdios na tua boca!"
Belo, entre as noites furtivas,
O meu amor tem aroma assistencial!
Ocupando espaços ordenada.

Emboscando meu fôlego errante.
Por tua alma sentindo arrepios;
Instigando o meu corpo harmonioso.
Esculpindo, tua nuca lindamente.

-Sou, calafrio, nesta minha vida
Todas, as tensões ferventes, são paixões!" 
Carente, da sua alma generosa-

Tornando o tempo descomplicado. 
-Amando-te, e com a noite fria?"
Combinando os nossos argumentos.

Ednaldo F. Santos

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Pasmo e Caloroso.

Pasmo e Caloroso.

Repousa no leito cristalino!
E no meu corpo, regando o brio,
Acalento o teu corpo vaidoso.
Teus olhares doce menino.

Escondendo o nascer furtivo,
Deitando-te como cristal pro mar!
Sentindo minhas mãos leves menina.
Sereno, suave, rubro, sentido.

A alma da tua pele me beija,
Sinto haver, um amanhã sórdido.
Deleitando meu ar no teu suspirar.

Num martírio pasmo e caloroso.
Roubando o silêncio da hora.
Sangrando a aurora no destino.

Ednaldo F. Santos

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Pudores.

Pudores.

Sábia é tua alma talante.
Donde me desfaço no teu cume,
Na lida do teu doce perfume.
Regada de desejos fascinantes!

Instigando o meu corpo alenta!
"Mulher sobre teus lábios, desanda.
O vil de minha pele insana. 
No eito da tua boca atenta.

Deslizando de pudores aflita,
Cedendo, o meu corpo, ao frêmito.
Desnudando minha cor noturna.

Partes como um lírio em anjo,
Calejando minha alma nua!"
Calando os meus gozos em prantos.

Ednaldo F. Santos
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Espero tua Razão.

Espero tua Razão.

Como podes deixar o tempo carente,
Espero tua razão vim me chamar,
Pois eu só te procuro apaixonado.
Se estou perto da sua alma"

Há muitos jeitos, pois tudo é segredo!'
Enganando a solidão mensageira,
Tornando o sentimento dividido-
Confessando amores, distantes.

"Bate sobre mim aquela saudade
Pois em teus lábios -o luto do mel-
Mas, você aprimora minha realidade."

E o meu beijo, desejando revivê-lo...
Sombras no luar e minhas imaginações.
Amor, queres, na noite, encontrar-me?"

Ednaldo F. Santos

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Liberdade Esquecida.

Liberdade Esquecida.

A paz no meu peito dorme, silenciosa;
O vento, de bruma pela estrada,
Alarda os pássaros noturnos.
Encontrando razões de ficar comigo.

Procurando ações de amar contigo,
Perseguindo o teu coração apaixonado,
Leito de vida, liberdade esquecida.
Na beleza da lua que chora.

Sobre este silêncio me esqueço.
Encontrando o cetim amanhecido, 
De viver, entre as manhãs de outono.

Sobre um todo jogado pras nuvens.
Pois o teu beijo me deslumbra.
Sentindo o teu corpo sob o meu.

Ednaldo F. Santos

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Acaba-se.

Acaba-se.

Acaba-se o sol, mas não a primavera,
Lugares de jasmins são os confins.
Nesta terra de areias brancas.
Pois minha vida, floresce contigo.

Derramando pétalas sob o pôr,
Vasos de orquídeas, turquês dos anjos.
Sinos de amor e o que mais for.
Enfeitiçando nossas almas gêmeas.

Serás tu, ó, menina do amanhã,
Ah, e se as flores brotassem sonhos-
Sobre minhas lágrimas conflitantes.

Lindo seria, nossos corpos abertos,
Se encontrando com o oceano?
Perfumando suas peles descobertas!"

Ednaldo F. Santos

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Ferina.

Ferina.

Poupa-me o peito sobre o sol,
Deixando um vazio nas nuvens,
Aos arredores do céu infinito.
E o silêncio da tua alma.

Caminhando nua, em meus braços,
( N'um doce emaranho pela lua?"
Olvidando o desejo da tua língua!")
Suspirando o mel das lindas orquídeas.

Sentindo o teor da tua pele,
Pois queres vós, a esperança traída? 
Neste meu sonho enamorado.

No universo de minhas lágrimas.
Toda busca têm noite soluçante.
Resumindo de ferina à vida!

Ednaldo F. Santos

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Teomante.

Teomante.

Jamais precisei, que o meu coração,
Estes meus lábios, propositadamente.
Deixando o meu corpo em labaredas.
Viesse a falar de ti, apaixonado...

Pois a canção, já tinha o seu nome.
E no cetim, toda pele macia,
Escorregando os meus sentidos.
E no piano, ela relembrava.

Mudando, toda a sombra da paixão,
E escondendo, das palavras medidas?
Cobrindo, os amores, pela nudez.

Todo o reflexo do meu corpo,
Tornando os meus prantos, o teu teomante.
Cruzando meu espírito sem vida.

Ednaldo F. Santos

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Terço Amor.

Terço Amor.

Sobre o leito do meu coração,
Seguindo-me com teus beijos vaidosos,
O mundo se perderia na noite.
O dia germina como estrela.

Pois meus prantos tendem tremores,
Pelos seus carinhos dados em paixão,
Saindo, sem fundos, por um abismo.
Trazendo os teus lábios, para mim.

O vento sendo o rio molhado?"
!E deste reviver-numa outrora!
Desce sobre meu orgulho de ser;

Terço amor, em gotas mágicas.
Teu anjo, entre o fim da morte.
Pedindo ao tempo mais juventude.

Ednaldo F. Santos

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Borboleta Arteira.

Borboleta Arteira.

Dedilhando a primavera ornante,
Invadindo, o teu espírito,
Tornando-me o seu querubim amante.
Abrigando todo o meu amor.

Neste solo, de borboleta arteira,
Pois o teu ser, me deseja, insanavelmente,
Entre os perenes do ar libertante.
O meu corpo, te adere desnudo.

E nesta colmeia, as estrelas?
Sendo, por nossos ventres, o calabouço!"
Ultrapassam o infinito espaço.

Prendendo, nossos corpos sedentos,
Ao leme, de nossas mãos trêmulas.
Mas libertando, nossas almas gêmeas.

Ednaldo F. Santos

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Eternamente Párvulo.

Eternamente Párvulo.

Então, diga-me, o que está faltando?"
Tu se apaixonaria comigo;
E saberia me dizer algo mais;
Seria o teu corpo com o meu!

Ou a tua boca completando-me,
Esperança dentro de um Amor,
O quanto poderíamos, vivermos?"
Sem falhas ou erros de insinuações.

Quando encontramos alguém pra nós?
Eu posso, afirmar que viveria...
Sabemos, quem é, e o porquê passou.

Contigo eternamente párvulo,
Dando renomes, aos sonhos amigos.
Sob o renascimento da confiança.

Ednaldo F. Santos

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D'um Beija-Flor.

D'um Beija-Flor.

N'um sonho p'ela velha estrada,
Abancas os vícios convosco,
Nas asas d'um beija-flor escultural!
Se v'eres no ar de nossa alegria.

Adornais em pétala o seu espojar;
"Ah, centelha, que abre no peito?
Ária nesta manhã, em minha face.
Pois ao semblante, nos trescala.

-Caindo de tempo ó, maldição.
Nestes braços, te s'eres párvulo.
Repousando, toda face oculta'

Alas minha dor, ao sol nascente;
Serás-Tu, ó vento, pecaminoso!?"
Sob a incisão de um ser inóculo-

Ednaldo F. Santos

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Ah Rio.

Ah Rio.

Ah rio de lágrimas sineiras,
Alagas todo remanso tênue,
Selvagem sobre o ocasionar.
Desces lento e amoroso.

Libertando gentilezas primaveris,
Encostadas, em teu leito senil?
Restam muitas árvores litráceas.
Numa sombra negra e machucada.

E no teu plumo areio, ao irdes?
"Nas tocaias da manhã,o sol gentil!
As rosas ficam enluaradas.

Abraçando o vento infernal,
Soltando espelhos de abrolhos.
Erguido, de perfumes suscetíveis."

Ednaldo F. Santos

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Rosa Noturna.

Rosa Noturna.

Ah rosa noturna de amor estridente,
Sonho de lua branca enamorada,
Enfurecendo as manias carentes.
Sou deleite nas tuas palavras.

Porquê, há e tens, este vil, no amanhã?
Serenando os orvalhos pendentes!"
Beijando-a, amando-te, confidenciando-me.
Tocando minha pele suavemente.

Sobre o interior das almas,
Neste teu corpo nu escandalizante?
Busco-lhe nos meus desejos infinitos.

O meu olhar, têm livre arbítrio;
Sentindo o prover, da tua língua.
Abalado de prazeres carnais.

Ednaldo F. Santos

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Elos.

Elos.

Posso entender e desfazer minha alma!"
Encontrando uma dor na aurora.
Pois a sabedoria, ela é um alimento,
E sem querermos, temos sua resposta.

Sem ela vir de nossos lábios elos.
Mas d'um entendimento no espírito!
Posso entender e desfazer minha alma!"
Encontrando uma dor na aurora.

E sobre o entanto aliviando,
O templo da dor assemelhante!
Depondo o meu silêncio inóculo.
N'um ato da vida passional.
Posso entender e desfazer minha alma!"

Ednaldo F. Santos

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Carícias Salazes.

Carícias Salazes.

Sentindo nossas vestes caídas,
Pelas asas do mel debulhante,
Decoras o meu corpo transpirante.
O brilho da lua ás nossas faces.

Confessas surges apaixonada,
Olhos fechados, beijos calorosos,
Carinho de uma flor dedilhante.
Pelo vento magoado da manhã.

Alegre e delicada nos lábios,
Atentas, meus lábios, mordicando-os,
Empolga minha alma cansada.

Pela força do seu espírito,
Aforando o meu corpo de afazeres.
Brindando-os, de carícias salazes.

Ednaldo F. Santos

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Ilusões de Amores.

Ilusões de Amores.

A tênue liberdade de amar-te;
Meus olhos condenados de solidão,
Despejados de favores cêntricos.
Num demais volver estridente anil!

Grandeza têm tua alma indiscreta,
Relutados de teus lábios completos,
Abertos pelos sentidos júbilos.
Ordenando minha face as lágrimas.

Convencendo o leito num cetim,
A cereja nos fere de vícios!"
Sofrendo com ilusões de amores.

Contida entre nossos corpos nus,
Hão há todo dilema triplicada!
Estourada, pelas nossas línguas.

Ednaldo F. Santos

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Substancial.

Substancial.

E o vento sufocando as estrelas,
E de pedaços o sol estridente,
Assistindo algum sonho de amor.
Esvoaçando o perdão nas águas.

Devagarinho o mel sobrevoa;
Enfileirando os nossos gemidos,
Bronzeando nossas peles naiófitas.
Espalhando minha língua em ti!

A hora decorada e substancial,
E a madrugada pelo anseio?
Remexendo, o tesão dos anjos.

Ao saber que estamos prometidos,
Extraindo algum teor nutante!
Galopando o vinho pela saudade.

Ednaldo F. Santos

Saiba mais…
CPP