Simplificando.

Lembrando teu olhar dentro de mim,
Nestas vezes que eu sempre te amei,
Na paixão, no amor ou na indecisão.
Caminhando dentro do meu coração.

Pele menina e boca beijada,
Braços de abraços enamorados,
Sinais pelo tempo permitido.
Violetas caídas pelo solo.

Transpirando a noite como dia, 
E nas horas como um diamante?
Pertenço no teu carinho sincero.

Abro os teus lábios sobre os meus,
Pois minha pele vai te simplificando!
Cabendo, na tua língua, meu prelúdio.

Ednaldo F. Santos

Sob a Lua.

Deixando a solidão envergonhada,
Me permitindo em teus braços reviver;
Trazendo sonhos nas belas esperanças,
Ao desfrutar a sua boca ardente.

O transpiro do mar sob a lua,
Carecido dos teus lábios brilhosos,
Surgindo-me como um espelho.
Num véu de réu em minhas pálpebras.

E nos afazeres, as nuvens,
Pingando, as nossas almas, sob eles,
Trazem suas verdades, nos prantos.

E nossos perfumes vão os saciando,
Sofrendo em nossos corpos desnudos.
E dentre os declives, nos suplicando.

Ednaldo F. Santos

Dileta.

Tu enamoras os meus lábios,
Porquê hás o meu sangue fluindo,
Infinitamente no bálsamo.
Sobre o dorso do coração amigo.

As águas lagrimejam solidões,
O meu corpo te anseia incansável,
Perece na tua aura dileta, 
Empenhadas no sonho da magia.

És flora de minha gentileza,
Esmeraldas num conto de brilhantes!"
Sombra no sol, viagem assistida.

Acarretando, nossas almas gêmeas,
Decifrando o meu ser na plenitude.
No elevo do céu das minhas palavras.

Ednaldo F. Santos

Amores Averso.

Flores que ferem protetoras atentas,
No enlaço um carinho assíduo,
Somos lugares, no céu fulgurante.
Entre as coxas abertas de prazeres.

Em teus braços fico enamorado,
Abraçados num terçar da aurora,
Sobre algumas manhãs de adeus.
Nas voltas dos teus beijos carinhosos.

Primavera neste meu cansaço,
Na busca do horizonte perdido?
Na longa partida do teu espírito.

Sou teu começo de amores averso,
Sob a lembrança do meu coração.
Pois tua busca me trai perdidamente.

Ednaldo F. Santos

Exorbitante.

Ansiedade de paz exorbitante,
Muda pelos arredores do mundo,
Farta nas palavras de contenção.
Abrigada de ser caucionante.

Miúda tentativa de se refugiar,
Liberdade capaz de pentarca,
Nas ordens do tempo e sabedoria.
Nesta nossa têmpora composta.

Sai melindrosa esboiçando-se,
Flutuas no interior da ventania?
Revoltando paciências ocantes.

Debutando o coração facetado,
Diante dos afazeres de manta.
Povoando, a próxima enalage.

Ednaldo F. Santos

Carícias das Borboletas.

Entre as balbúrdias das folhas,
Insolente neste chão que se despede,
Os fugazes desejos primaveris.
Visíveis nas carícias das borboletas.

Frugal amiga manhã alvorecida,
Pelo seu incólume fenecimento.
Implícito desejo de amar-te,
No ardiloso âmago da natureza.

De dândi extravasando o primor,
Sortindo seus efeitos recôndito!"
Todo taciturno nesta chuva.

Belicosas dentre as asas abertas,
O verão entrando de rubro despojar.
Ah-Se não for pedir um bem maior?"

Ednaldo F. Santos

Tempo Rubro. 

Como as rosas abraçam o silêncio,
Tenhas piedade do meu viver,
Vida é mais vida, mas por quem?
Sirene ilusão deste meu eu patético.

Gira, gira, vento sobre a lua!
Donde vens, traga-me tua paixão;
Céus azuis, mas no seu tempo rubro,
Bem tarde e no sujeito espaço.

Grãos de pedra, foice de uma tênue,
Através deste meu pressentimento,
Tocando o piano na aurora.

Alucinado por ti perdendo-me,
Meus olhos te procuram incansavelmente.
Agarra-os e deixe, aos meus favores.

Ednaldo F. Santos

Olhares da Juventude. 

Sinta o perfume do meu corpo,
O ar caído das nuvens sozinhas,
As flores de cores suaves tintas,
Entre os olhares da juventude.

Pois no teu corpo fico extasiante,
De beijos com beijos, enfim, beijos!
Suspirando de lugar desapercebidas.
Ardendo sob os gestos de prazeres.

Ah brisa do vento esperançoso,
E realizando gozos intensos,
Nos dizeres dos corpos suados.

Nossos beijos perdidos de favores,
Tocando os paladares das almas.
Nos lugares de uns, sobe e desce.

Ednaldo F. Santos

Falado. 

Mulher!Pelos sons da vida apaixonante,
Atento de suas carícias menina.
Sob o findar daquela Lua,
Que por tão próximo nos circunda.

A noite é uma vela acesa,
Entre o meu corpo o amor falado!
No lado que vou, me buscas sozinho.
E o carinho nasce repentino.

Deixando-me amigo e incidente,
E nos linhos, àquela saudade;
Ah!E uma miragem no deserto.

Sob o siso da paz me torna loucura,
Pelo canto da janela aberta.
Respirando de frescor os teus beijos.

Ednaldo F. Santos

Flagro Impulsivo.

O ar rende na volúvel saudade,
Fúlguro de sonhos direcionantes,
Azuis de estrelas ás cores abstratas.
À sidra de amores energizantes.

O entono paço de minha alma,
De silêncio ao mel estridente,
Na tua boca me flagro impulsivo.
Sereno e límpida de lágrimas.

Nos giros das arteiras alfazemas,
De cântico com o amanhã enamorante,
Sintas de vez, as nossas recordações.

O teu beijo na noite revelando-me,
Escravizando teu ser iluminando-me!
Minha vontade, dispondo, de nossa.

Ednaldo F. Santos

aceitar o desafio.

Sou aclamado de errante, como os corvos!
Então, tenho apenas que aceitar o desafio
e não desviar-me da elucidação.

Ednaldo F. Santos

Doa-me.

Preciso muito do seu beijo, doa-me!
Jovial e tão linda me procura,
Lembrando-me, o quanto me queres.
E sinta o meu toque, dedilhar-te.

Entre as pétalas dos teus olhares,
Sobre a liberdade da alma,
Entregue-me teu corpo desnudo,
Selando nossos momentos intensos.

Entre os gozos de nossas inquietudes,
Sufocando-me aos gritos ardentes,
Delires, gozes, vibres e me acompanhes.

Abra mais tuas coxas, apertando-me!
Ao rolar-te, infinitamente.
Falando o meu nome, bem baixinho.

Ednaldo F. Santos

Amigos e Amantes.

E como não ser teu amante,
Pois de onde tirei minhas certezas!
Sentindo teus pecados amigos!
Dizes, minha paixão, és confidente.

Ficar contigo enamorado,
Adivinhando o que queres comigo,
Apaixonado de tantas razões,
E seguindo todo o seu corpo.

Como as labaredas ardentes,
Teu corpo me promete insanidades,
Resultante de várias delicadezas.

E me convence nesta confissão,
Amigos e amantes decididos.
Oh vida, vem me chamar de amor.

Ednaldo F. Santos

Sou um Insano.

Ei, vem, procura-me e disfarces,
Eu sou um insano, mas prudente!
Tu compreendestes minhas razões,
Fazer amor, beijos depois, por favor.

Rodas em meus braços nua e perfeita,
Dobres suas coxas um pouco mais.
Acarinhes meu teso de vontades,
E adiante se fartes, mulher.

Diga-me, que loucuras são verdadeiras,
Entre as palavras de amores,
Pois minha boca, te calas livremente.

Se deixares meu corpo sem ti, agora;
Lembrando-te que o arder é invernal!
Neste leito, as estrelas se desfazem.

Ednaldo F. Santos

Tecendo a Noite.

Tecendo a noite de espetáculos,
Cruéis serão os sons amanhecido,
Nos poucos, lados das incertezas,
Libertando o tempo das variantes.

Rendendo teu corpo desnudo,
Atacando suas mãos no meu peito,
Ocupando todos os lugares.
Ao leres os meus lábios famintos.

Alimentando a alma de prazer,
Dedilhando teu frêmito nas coxas,
Ofertante do meu beijo irrigante.

Fale no meu ouvido uns segredos,
Ao descrever-te de tantas sensações!
Sentindo todo o meu gozo rolante.

Ednaldo F. Santos

Afogante Nu.

Flores são trazidas de favores,
Entre o mel do seu corpo desnudo,
Ardendo minha pele suada,
Nos lados dos teus lábios carnudos.

E no inverno das paixões carentes,
Sou teu corpo, um afogante nu,
Abrindo o tecer do desespero.
Suando tua alma toda amante.

Transcrito do meu ser permanente,
Cavalgando o espaço inverso,
Advindo dos teus olhares longínquo.

Os dias pelas noites aquietantes,
Refeitos no tempo da aurora!
Cá, veem os nossos sonhos, delirados.

Ednaldo F. Santos

Autêntica Fantasia.

Minha sintonia é te ouvir,
Entre a primavera distraída,
Teus encantos, caem alegremente.
E ainda sobra tempo pra amar-te.

Encontrando teu sorriso apaixonado,
Viajando sobre o vento traído,
Descobrindo todas as minhas manias.
Ó mulher, que paixão tu me trazes.

Numa autêntica fantasia,
Sinto o haver de suas palavras,
Cobrindo os meus lábios deliberantes.

E laças meu coração mensageiro,
Envolto do teu corpo delicado.
Adivinhando nossos momentos.

Ednaldo F. Santos

Entregando.

Saindo de mim, no pouco, abraço,
O vento vai se magoando livremente,
Enfileirando minhas lágrimas,
Começando, há encontrar, à sinceridade.

A noite cai bela e morena,
Caindo no tempo adejado;
Entregando, meus sonhos, entregando.
Voltando por idear o meu júbilo.

Ardendo pelos sons das estrelas,
Frente do meu ser cansado de remar;
Esperando o meu descanso chegar.

Observando o abar do mar,
A lua vai voltando pra casa!
Sutilmente, na minha, saudade.

Ednaldo F. Santos

Tu se Deitas.

Nos meus gritos, impera, teus gozos,
Ao dedicar-me teu corpo perfumado,
O frio se despede brandamente,
Abrindo, as asas, da minha imaginação.

No ventre da noite tu se deitas,
De face pra manhã enamorada,
Pois o teu beijo, cega meu ser levemente.
Cálida e carente de certezas.

Cá, adormeço de alas nos prantos,
Tendo tuas palavras no meu coração,
Pois tens, na saudade, há minha paixão.

Ó Mulher, trazes por minha aura,
Ao surrupiar-te na minha pele!
Os carinhos da tua alma instigante!

Ednaldo F. Santos