Minha homenagem a cada mulher... se olhe, se veja, se sinta e principalmente, SE AME! 
Você é especial e poderosa! Do tamanho que acredita ser!

Seja grande! Seja linda! Seja mais! Você pode!

Elaine Márcia, Porto Velho, 07/03/2017.

Tu és meu ao cair da noite
E quando vem o arrebol
Tu és meu no romper da aurora
Sob os raios quentes do Sol
Tu és meu, mesmo que não queira
Quando a saudade faz de mim lembrar-se
Tu és meu quando seus pensamentos 
Viajam e vem visitar-me
Tu és meu assim como sou tua
Neste encontro e até no desencontrar
Tu és meu, meu... 
Na desventura deste eterno amar.
Como o fio que laça e entrelaça 
Como a onda que arrebenta no mar
Como o amor que prende e que liberta
Como  o fascínio que sentes ao me olhar
Sei que és meu em todos os sentidos
Tu és meu... e isto, nada irá mudar.

Elaine Márcia , Porto Velho, 04/03/2017.

Uma voz por detrás de um fone
Um corpo ... sensações.
Num leve sussurrar, 
Ouço meu nome...
Instintos... flama...
Fascínio... doce ilusões! 
Uma sintonia que se perdura
Uma dicotomia convergente
Fervilhar de emoções
um timbre,
Um suspiro profundo,
Sussurros... junções...
Um espaço de tempo no tempo 
Dois corpos
Dois mundos
Dois seres que se sincronizam
Dois olhares que nunca se fitaram 
Devido a um tempo que não quer se entrelaçar 
É um mundo envolvendo outro mundo
Sentimentos a se encontrarem
Fervilhar de emoções 
Palpitar de corações 
Convergências que não se divergem 
Um homem
Uma mulher 
Um pulsar
Dois corações
Apenas um sentimento...
Amor?
Paixão?
Encontrar de pensamentos
Ou talvez ... pura ilusão?

Elaine Márcia, Porto Velho, 01/03/2017.

Na noite silenciosa 
Um corpo se estremece
Na sensação do desejo 
O sangue se agita e aquece

São mãos que passeiam sôfregas
É botão que se abre em flor 
É a seiva da fruta madura 
Liberando seu doce sabor

É um pássaro que se liberta 
E voa na imensidão 
É um estremecer que ecoa
Faz pulsar forte o coração. 

Elaine Márcia, Porto Velho, 14/02/2017.

           Kaline
》Rosa mais nova《

Lá vem a Kaline
É a cara do vovô 
Com seus olhos expressivos 
E um sorriso que é um amor

Encheu a casa de sonhos
E os corações com amor
Trouxe consigo ternura
E o perfume de flor

É a mais nova Rosa
recebida com amor
Kaline pequenininha
Grande em encanto e amor.

Titia avó Coruja Elaine Márcia,  Porto Velho, 07/01/2017.

       Marcelinha
》Primeiros passos《

Um rostinho tão miúdo 
com um sorriso tão grandão 
Um carisma tão profundo
Que amor! Que gratidão!

Brinca tão despercebida
Marcelinha pelo chão 
E quando a mamãe passa
Num susto põe-se de pé

E para alegrar todo mundo
Com ares de independência
Sai caminhando faceira
Andando pra lá e pra cá

É linda a cena esperada
Ver este tiquinho de gente
Os nossos olhos encantar
Sozinha a caminhar

Marcela Cáritas, como não te amar?

Titia avó Coruja Elaine Márcia,  Porto Velho, 07/01/2017.

Eu vi o corpo estendido, 
Caído, sem vida no chão 
Ao lado um cálice 
Com poucas gotas
Do líquido vilão 
Fiquei chocada com a visão 
Os olhos marejavam
A boca calada, mas,
Gritava meu coração 
Não queria aceitar
Não conseguia compreender 
O que faz uma pessoa
Veneno beber?
Qual o tamanho da dor?
Qual o teor de aflição? 
Quanta tristeza havia
Neste pobre coração?
Será que faltou coragem,
Coragem para lutar?
Ou será que e coragem foi tanta,
Para querer com a dor acabar?
Será que sentiu alívio,
Quando o efeito chegou?
Ou será que sentiu medo
Pelo fim certo que causou?
Será que sentiu frio?
Ou o peso da solidão? 
Será que ela sabia
Que tudo que eu queria
Era tirar este cálice
De suas frágeis mãos?
Será que em algum momento
De sua vida sentiu
O quanto tanto eu a amava?
Será que algum dia
Realmente ela sorriu?
São tantos serás que serás
Que nunca respostas terão 
A verdade é que cheguei tarde
Para o cálice tirar de suas mãos.
Perdoe-me...
Sangra e dói meu coração.
Talvez para você 
O conteúdo daquele cálice
tenha trazido alento
Mas, para mim,
A lembrança daquele dia
Sempre será um tormento
As gotas daquele cálice
Que não consegui tirar de suas mãos 
Percorrem e envenenam
As veias de minhas lembranças 
fazendo doer e sangrar
O meu pobre coração.

Elaine Márcia, Porto Velho, 10/12/2016.

O amor é um sentimento teimoso
Te escolheu e não quer mais trocar
Tal qual criança com brinquedo novo
Agarra e não quer mais largar

A saudade é um embolar no peito
Que nos faz sorrir  e chorar
É sentimento que assola 
A quem se atreve a amar

O vento é brisa que passa
E trás o perfume seu
Se aliou ao amor e a saudade
Pra me dizer que você não me esqueceu

Elaine Márcia, Porto Velho, 14/01/2017.

Já percebeu como adiamos nossa própria felicidade, como sabotamos a nós mesmos?
Incrível esta capacidade que o ser humano tem de passar a rasteira em si próprio! Incrível! 
E, se não fosse triste, seria até engraçado, pois, chegamos ao ponto de arranjar desculpas para justificar o nosso fracasso, é como se ao nos vermos no chão, depois da auto rasteira, déssemos aquela risadinha sem graça e disséssemos "Ôpa! Foi mal!"
E quando nem sequer nos damos conta de que caímos sozinhos, por nosso próprio mérito? Ou... desmérito?
Coisas unicamente típicas do animal dotado do maior cérebro pensante da face da terra! É nóis manooo!!!
É???
Pior é que é. 
E aí, conseguiu identificar alguma desculpa esfarrapada que tem inventado para adiar sua felicidade?
Será que não é chegada a hora de "abrir os olhos" e parar de se auto sabotar?
Será?
2017 está aí, batendo em nossa porta... as previsões para o ano que se inicia não estão nada boas... maaassss, contudo, todavia, entretanto... será que não podemos "mandar as favas" toda esta previsão e investir pesado no nosso bem-estar pessoal em busca de um "bocadinho" mais de felicidade?
Fica aí minha dica para 2017!
Te desejo um ano rico em felicidade!
Beijos estaladinho no coração!

"Já imaginou como um beijinho estaladinho faz cosquinha gostoso na bochecha? Fico imaginando que o coração iria gostar desta cosquinha... rsrsrs"

Elaine Márcia, Porto Velho, 21/12/2016.

Conversei comigo mesma
Expliquei tudo com cuidado
Foi como falar com criança 
Eu entendi tudo errado

De repente eu me pego
Procurando por você 
Numa ansiedade louca
Querendo sentir de novo
Sua atenção a envolver-me

Sinto-me envergonhada
Muito tempo se passou
Já era pra eu estar curada
Deste amor que me tomou

Mas, amor não é doença! 
Como posso me curar?
Se a cada dia que passa
Mais eu quero te abraçar

Será mesmo que sou tola?
Pergunto para mim mesma
Não vês que são "favas contadas"?
Não ha mais o que esperar!

Combino tudo direitinho
Eu comigo mesma
Ah! Mas como sou tola!
Dou de ombros e saio ilesa

Você é folha de hortelã
Refresca o meu viver
Tem a tentação da maçã 
Por isso só sei te querer!

Eu já tentei encontrar
Motivos pra te odiar
Só que eles não existem 
Motivos - só pra te amar!

Olho pra você 
Com os olhos do coração 
E tudo o que encontro
É um homem nobre e bom

Esta sua inteligência 
E a sua intensidade
Esta razão que chega - grita 
Sua  objetividade

Este seu jeito tão único 
De mesmo a distância, tocar-me
Mexe com meus sentimentos
Captura meu coração

Fico aqui imaginando 
Em meio a minha insanidade
Tu tens coleções de mulheres
Que te querem de verdade

Conheço sua hombridade
E a sua retidão 
Seu caráter, sua coragem
Tens a minha admiração

Já tive oportunidade
De sair, espairecer
Mas, é mais forte que eu
Meu coração quer você

Até aceitei um olhar 
Que se aproximou, com atenção 
E o beijo que me foi roubado
Ah! Não tinha um gosto bom

Eu tentei... não teve jeito
A sensação que senti
Foi de aperto no peito
Eu senti que te traí

Mas como, se não há mais nada?
Se tanto tempo já passou? 
Eu tentei explicar-me isso
Confesso que não colou

É grande o desentendimento
Entre eu e eu mesma
Uma já se decidiu a se afastar com firmeza 
A outra atrapalha tudo... 
Já não tem tanta certeza

Preciso chegar num acordo
Com este meu "eu" teimoso
Explicar com mais cuidado
E fazê-la compreender
Que estás em meu passado
E que não haverá um futuro
Escrito "Eu e você "

Elaine Márcia, Porto Velho, 26/11/2016.

Às vezes a solidão bate tão pesado que nos contentamos com migalhas de atenção, nos apegamos ao pouco - "quase nada" como se fosse muito... É quase igual ao período de racionamento de comida em tempo de guerra... o corpo acaba se acostumando com a pouca quantidade de comida, mesmo assim vai se definhando aos poucos.

No caso da solidão, não existe racionamento de atenção ou de carinho... É muito pior! Simplesmente não existe atenção nem muito menos carinho... 

Daí eu fico pensando... "será este algum tipo de guerra fria, onde os maiores inimigos somos nós mesmos?"

São tantas pessoas sofrendo deste mal... SOLIDÃO... tantas pessoas que, se isto for doença, já se tornou uma pandemia... 

Pior é que cada um possui o remédio para curar a dor do outro e consequentemente a sua própria dor... e cada um fica sozinho, sofrendo calado no seu canto... ninguém faz nada! Nenhum passo se é dado em direção ao outro... nenhuma atitude é tomada!

Será por medo? Medo de sofrer?

Talvez seja por isso que as migalhas sejam tão valorizadas!

Estamos morrendo de fome, rodeados por um banquete...

"Inanição de amor".

Credo! 

Isto é triste demais!

Eu não quero viver de migalhas! 

Quero me lambuzar de amor e chutar para bem longe esta tal de solidão!

O problema é que não dá para fazer isto sozinha... alguém se habilita?

♡  : p  ♡

Elaine Márcia, Porto Velho, 24/11/2016.

Hoje são vinte e dois de dezembro. Faltam três dias para o Natal.
Aí a gente fica pensando sobre toda esta crise econômica / política / social que o país atravessa, a falta de grana no bolso, de pão na mesa, de paz de espírito... e há ainda os que tem pão na mesa e falta alguém para compartilhar.

É Natal!

Não o Natal do papai Noel e das renas! 

Não o Natal de trocas de presentes apenas.

Será que as pessoas ainda se lembram do motivo pelo qual em todo o mundo se comemora o Natal?

Ou será que depois de tanto tempo ficou apenas o significado comercial do Natal?

Sei que muitos não acreditam, mas, eu creio!

Creio em um Deus vivo e de amor.

Creio em um Deus que veio em forma de homem por amor a nós. 

E o Natal?

Ah! O Natal é uma grande festa de aniversário para comemorar o nascimento de um Deus que se fez homem por amor a todos os homens!

E quantas vezes você já comemorou seu aniversário sem bolo e nem presentes e foi, mesmo assim, um dia especial? 

Eu, particularmente, muitas e muitas vezes!

E sabe, olhando para trás, para os meus aniversários, percebo que o que tornou este dia tão especial foram coisinhas tão singelas!

Algo que podemos fazer até mesmo sem dinheiro no bolso!

É Natal!

E sabe o que o grande aniversariante pediu de presente? "Ame ao próximo como a ti mesmo."

Não precisa de dinheiro para isso!

Neste Natal, em homenagem a Jesus, o grande aniversariante, quero desejar a você a singeleza da percepção da importância das pequenas coisas... 

Pode parecer complicado... "ou não!" 

Mas, trocando tudo em miúdo, te desejo paz.

Pois, quando temos paz tudo fica mais fácil!

Que você ame muito ao próximo - independente de quem seja este próximo e que todo este amor oferecido retorne com juros e correção monetárias  "de preferência com as taxas atuais do nosso país!  : ) "

Elaine Márcia, Porto Velho, 22/12/2016.