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Tic – tac... Acabou!

 

Estava aqui pensando com “meus botões” em como o ser humano é engraçado... eu digo engraçado porque sou muito generosa...

Sabe aquelas lógicas insensatas, sem lógica nenhuma? Pois é, o ser humano é especialista nisto! Principalmente quando o assunto é sentimentos... especialmente quando o desafio é demonstrar seu amor e seu bem-querer por aquelas pessoas que lhe são caras.

Hoje eu amanheci com saudades.

Saudades de pessoas caras que não estão mais aqui.

Hoje, eu já não posso mais dizer para mim mesma que “depois eu ligo”... “depois eu vou”... “depois eu escuto”... “depois eu falo”... “depois eu abraço”... depois...

O depois não existe mais.

O tempo acabou!

É... o tempo acaba.

Triste e verdadeira constatação.

O tempo – ACABA!

Aí eu fico pensando em como é fácil pra gente observar os defeitos, valorizar os deslizes do outro a ponto de “nem querer mais saber”...

Aí o tempo acaba e a gente fica pensando, assim, “com os botões”, que podia ter dito isso ou aquilo... podia ter feito diferente... escutado mais... abraçado mais... visitado mais... amado mais.

O bom de ser gente é que podemos aprender com nossos erros!

Podemos.

Mas, nem sempre aproveitamos esta oportunidade!

Burrice? Inexperiência? Incapacidade de discernimento?

Sei lá!

Mas, a oportunidade está aí, batendo em nossa porta a todo o instante e nem sempre a aproveitamos.

Hoje eu estava aqui pensando em um tipo específico de ser humano... ou seja, EU!

Pensava nos tempos e nas oportunidades perdidas... nas inexperiências... nas inconsistências... em quem eu perdi.

Ah! E como eu perdi!

Perder dói.

Mas, depois de muitas “cabeçadas na parede”, muitas voltas em um mesmo lugar (feito cachorro correndo atrás do próprio rabo... bem assim!), depois de refletir sobre o que realmente é importante, eu aprendi!

Êêêêêêêêêêêêêê!!!!!!! Batam os sinos e ruflem os tambores! EU APRENDI!!!!

Não. Na verdade não é o momento certo para vibrar.

Eu demorei demais para aprender!

Perdi demais antes de aprender.

E esta demora em meu processo de aprendizagem causou-me feridas que nem sei se irão se cicatrizar um dia...

Esta constatação é dolorosa demais!

Bom, mas o que foi mesmo que aprendi?

Que quando enxergo algo em alguém que me agrada, que é bonito, digno de se ressaltar eu digo isso para esse alguém; mesmo se for uma pessoa completamente desconhecida!

Que quando eu encontro uma pessoa que me é cara, devo dizer a esta pessoa o quanto ela me é cara!

Aprendi a relevar... todo mundo erra, escorrega e é cheiinho de defeitos! Até eu! Mais um motivo para relevar!

Aprendi que quando me doo eu ganho mais.

Que aquele momento de “cabecinha no colo” e “cafuné na cabeça” na hora daquele programa preferido que passa na TV é importante demais para ser deixado para depois!

Aprendi que o tempo passa... e tempo que passa é tempo perdido... não volta mais.

Tô com saudades... dessas que não se pode mais saciar.

 

Elaine Márcia, Porto Velho, 21/12/2016.

 

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Metamorfose

Eu aprendo e desaprendo
Num ciclo que não tem fim
Aprendi a te ter por perto
E agora, longe de mim.

Aprendi a ter sossego
Aprendi a caminhar
E até a lidar com o medo
A sempre me desafiar!

Desaprendi a cultivar
Sementes que não vão florescer
Desaprendi a me calar
Desaprendi de sofrer

Aprendi e desaprendi 
Caminhando sozinha ou não 
Tenho asas de borboleta
Não vou me arrastar pelo chão!

Aprendi a ter paz de espírito
mesmo em meio á tempestades
Aprendendo e desaprendendo
Rumo a tal felicidade!

Aprendi que tenho força 
Bem aqui, dentro de mim
Desaprendi a me importar
Com o que não faz bem a mim.

Aprendi a amar-me muito
Aprendi a sempre tentar
Aprendi a guardar comigo
O que vale à pena guardar.

Aprendi a bem alto gritar
E me fazer compreender
Desaprendi a aceitar tudo calada 
Desaprendi a ir contra o meu querer

E assim vou continuando
Enquanto vida eu tiver
Aprendendo e desaprendendo
E reaprendendo... se puder.

Elaine Márcia, Porto Velho, 20/12/2016.

 

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Meu batom

Sabe aquele batom
Que tem um perfume suave
Que tem sabor gostoso
Parecido com bombom?

Sabe aquele batom
Que tem uma cor vibrante
Que te deixa alucinado
Querendo minha boca provar?

Sabe aquele batom
Que acentua meus lábios 
Que estimula seu desejo e
Desperta sua libido?

Sabe aquele batom 
Aquele que você adora
Vermelho, da cor de amora
Tô usando... vem provar!

Meus viciosos lábios 
Possuem virtuoso mel
Vem ser o meu beija-flor
Vou te alimentar de amor.

Elaine Márcia, Porto Velho, 13/12/2016.

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Crônica do cotidiano 》O biquíni《

Este final de semana fui à piscina com minha filha.

Estava "toda, toda" me sentindo linda no meu biquíni cor de rosa... 

E lá estava eu brincando na água e tirando fotos quando percebi duas mocinhas lindas e formosas rindo e olhando para o local onde eu estava... até ai tudo bem. O problema foi ter ouvido um "só banha!" Entre uma risadinha e outra...

É.  Sou uma mulher gordinha.

E mais, sou uma mulher gordinha que usa biquíni.

Ual! Será que sou uma gordinha sem noção?  

Talvez, se eu for levar em conta os padrões sociais de beleza eu possa até ser classificada no grupo de "sem noção " de plantão.

Mas, quer saber?

Tô nem aí!

Quero mais é que se dane os ditos "padrões sociais de beleza"!

Dane-se! Mil vezes dane-se!

Eu adoro ficar dentro d'água, sentindo a quenturinha do sol misturada a frescura da água em minha pele... É gostoso demais!

Se existiu outra vida, acho que fui uma sereia! Kkkkk

Uhuuu! Vai gostar de água assim lá em casa! Kkkkk

Eu fico aqui, pensando com meus botões, quantas mulheres se privam de momentos de prazer por conta de opiniões de pessoas que, na verdade, não estão nem aí para o bem estar delas.
Posso até estar equivocada, mas entre usar meu biquíni lindo cor de rosa, estando fora do peso e ficar namorando de longe a piscina por vergonha de me expor, eu fico com a primeira opção. 

Quem gostou, gostou.

Quem não gostou, sinto muito! Minha satisfação vem em primeiro lugar!

E ponto final.

 

 

Elaine Márcia, Porto Velho, 12/12/2016.

 

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Você não tem culpa

Você não tem culpa

 

Você não tem culpa deste seu carisma

Nem do aroma que deixa no ar

Você não tem culpa de todo o seu charme

Nem do brilho maroto deste seu olhar

 

Você não tem culpa... não! Não tem!

De eu te amar assim

Meu amor não te convém

Mas, você não tem culpa, meu bem!

 

Que culpa pode ter de este ser você?

Que culpa pode ter de despertar emoções?

Que culpa pode ter se esta é sua sina

Conquistar... encantar... e envolver corações?

 

Você não tem culpa, eu sei muito bem

Talvez a culpada seja a solidão

Que vem, de repente, e arrasa agente

E nos deixa acabados, jogados... no chão!

 

Você não tem culpa... a culpada é a solidão.

 

 

Elaine Márcia, Porto Velho, 06/12/2016.

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Aconteceu na lagoa

A perereca estava
Muito a fim do sapo boi 
Ele lhe fez um certo convite
Ela queria, mas, não foi

E ficou a perereca 
Sozinha, tão triste a pensar
O porquê de tantas reservas
Se queria sair, a pular

Em um dado momento
Um instante de lucidez
A perereca "revoltis" 
Foi fazer o quê nunca fez

Procurou o sapo boi 
E aceitou sua proposta
Não sei bem o que se passou
Nas margens daquela Lagoa

Só sei que na noite - "encantada"
A lua sorria à toa
Por ser a única testemunha
Daquela "safadeza" boa

Dizem até que por instantes
Teve-se a nítida impressão 
que as águas da Lagoa
entraram em ebulição

Perereca e sapo-boi
fazendo revolução!
Ual! 
Que tentação!

Elaine Márcia, Porto Velho, 02/11/2016

Interação do Poeta SAM MORENO:

Perereca está em festa

quer a tudo arrumar

seu sapão está olho

e ela vai querer arrasar!!!

Romance pererecal....muito fofo!!!

"Adorei!"

:)

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Força


Despi as vestes do tempo
Caminhei rumo ao infinito
E mergulhei, devagar
Nas águas da ilusão 
Vi-me refletida 
No espelho da vida
E a face caída se destacou 
Percebi aos poucos 
Uma mão se estender
Veio firme - segura
Reerguer-me
E cobriu o meu corpo
Com manto de amor
Abraçou, protegeu
E me resguardou 
Fui erguendo a face
Cheia de esperança 
Vi brilho nos olhos
Vi meu eu criança 
Vi força e paz
E também bonança 
Senti bem no peito 
Algo aquecer-me
Olhei e enxerguei
Um feixe de luz
Toda aquela força
Do meu eu criança 
Se tornou minha força
então me recompus
Despi as vestes do tempo 
Caminhei rumo ao infinito
Olhei para o meu futuro
Senti bem aqui dentro
Como ele se tornou
Muito... muito mais bonito!

Elaine Márcia, Porto Velho, 29/11/2016.

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Um querer por te querer

Eu queria saber decodificar
A linguagem dos amantes e dos poetas 
Eu queria sentir o que eles sentem
Quando o código secreto brota da mente
E a palavra nasce viva no papel...

Eu queria poder escutar
O sussurro calado na madrugada 
A mensagem do amante para a amada 
O pulsar desenfreado de um coração

Eu queria compreender
A mensagem secreta enviada
A resposta implícita que foi dada
A proposta indecente e ousada 
O sinal que o olhar transmitiu

Eu queria sentir...
O que sentes no momento reservado
Eu queria ouvir... 
O grito que ficou calado 
E sorver aquela lágrima que nem caiu

Eu queria ter a certeza
De que cada letrinha utilizada
Que a melodia e canção cantada 
Foi escolhida e pra mim direcionada
Para tocar e encantar meu coração

Eu queria ter o poder
Que tem a força do nosso pensamento
Que impulsiona o nosso coração 
Que faz brotar tão nobre sentimento
Pra  alimentar-te com minha emoção

Eu queria... ah! Como eu queria!
Capturar todos os seus  tormentos
Jogar para bem longe seus lamentos
Ornar com flores seus sentimentos
E depois te amar, amar, amar...

( ... ._  _ _   _ _  _ _ _  ._  .  _.  _ _ _    .  .._    _ .    ._  _ _  _ _ _ )

Elaine Márcia, Porto Velho, 29/11/2016.

...

"Tim Maia cantava "é primavera", já eu, canto "é madrugada..."

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O remédio para sua dor

Sabe aquele beijinho 
Estalado na bochecha 
Que reflete na boca um sorriso
E de alegria faz pulsar o coração?
Sabe aquele colo quentinho
Oferecido assim, com carinho
Para seu corpo poder se aconchegar?
Sabe aqueles dedos ágeis 
Que na cabeça fazem cafuné 
Que dos seus ombros afastam o cansaço? 
Eu tenho dez para te oferecer! 
Sabe os braços com abraço de força? 
Sabe o corpo cheio de calor?
Sabe aquele coração pulsante, inteiro... cheio... repleto de amor?
Eu tenho tudo isso e muito mais...
Reservadinho... tudo pra você! 
Eu tenho um par de olhos bem atentos...
Eu tenho ouvidos para ouvir você! 
Eu tenho um calor gostoso que incendeia...
Tenho sangue correndo em minhas veias...
Que faz pulsar meu coração de amor...
Tenho o remédio, bem aqui, comigo...
Que pode até curar a sua dor
A dor perversa do desassossego... 
A dor calada que alimenta o medo...
A dor sofrida da tal solidão! 
Te tratarei com doses homeopáticas...
Não uma, mas várias vezes ao dia...
E tu se livrarás  da falta de alegria
Com meu remédio que se chama: "amor".

Elaine Márcia, Porto Velho, 30/11/2016.

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Tu...


Tu és meu vício 
Minha ilusão 
Doces encantos
Recordação

Tu és meu sonho
Doce pecado
O meu amante
Eterno amado

Tu és meu amigo
És meu irmão 
Meu homem - menino
Minha paixão

Tu és pra sempre
O que eu quero ter
Meu acalanto
Meu bem-querer

Tu és o anseio
Do meu coração 
Tu podes ser meu?
Serei tua... então...

Elaine Márcia, Porto Velho, 02/11/2016

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Felicidade... Não a deixe passar!


Não deixe passar a felicidade 
Quando seu olhar a discernir
Não tenha medo!
Nela há bondade
Quem então, te fará sorrir?

Não deixe passar a felicidade 
Estenda os braços com delicadeza
Aperte-a firme
Mas, com carinho
E quererá ficar, com certeza!

Esqueça as dores que já teve outrora
E as feridas que um dia sangrou
Esqueça tudo!
Recomesse agora
Ou lamentará a felicidade que passou

Não deixe passar a felicidade
Não! Não a deixe passar!
Às vezes a vida nos dá oportunidades 
Que, sabiamente devemos aproveitar
Sem ter medo de arriscar...

Olha! Lá vem ela!
Dê-me sua mão, vamos espiar
Traremos flores pros seus cabelos
E estrelas pro seu olhar
Ofereceremos muitos amores
E a felicidade vai querer ficar!

Elaine Márcia, Porto Velho, 29/11/2016.

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Na estrada da vida

E então você dirige
Pelas estradas da vida
Olha pelo retrovisor
Percebe que já perdeu
Já ganhou muitas corridas
Viaja sozinho agora
Mas, já teve passageiros 
Já andou devagarinho 
E também correu - ligeiro
Também teve que parar
Várias vezes no acostamento
Já cochilou no volante
Se arriscou, seguiu em frente 
Já teve um pneu furado
Com ajuda para consertar
Precisou pegar carona 
Já teve que caminhar
A estrada é comprida
Não sabemos onde vai dar
Curvas, subidas e decidas 
Temos que continuar
As vezes, até paramos 
Para reabastecer
Para fazer manutenção 
E depois voltar a correr
Mas, é triste estar sozinho
Ninguém viaja a seu lado
Nem mesmo no banco de trás 
Olho pelo retrovisor
Pra estrada que já passei
Tento lembrar do ponto
Que parei e te deixei
Você seguiu outro rumo
Uma via paralela
Mas, quando viajava ao meu lado
A paisagem era mais bela
O cansaço suportável 
No olhar, mais atenção 
E agora, vez ou outra,
Me pego na contra mão 
Olho pelo retrovisor
Quero voltar lá atrás
E parar bem ao seu lado 
Te oferecer carona
E depois não permitir
Que desembarque jamais! 

Elaine Márcia, Porto Velho, 28/11/2016.

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Você sabe ler?

Você sabe ler, meu amor?
Sabe ler nas entrelinhas? 
Consegue decodificar
Meu céu cheio de estrelinhas?

Você sabe ler, meu amor?
Sabe ler meu coração?
Compreende o meu olhar
A força do meu aperto de mão?

Você sabe ler, meu amor?
Decodifica meu sinal?
Captura as ondas curtas
Da minha radiofrequência?

Você sabe ler, meu amor?
Sabe ler o infinito?
Sabe que quando o sol se põe
Meu sorriso é mais bonito?

Você sabe ler, meu amor?
Me diz, você sabe ler?
Se sabe já percebeu
O quanto sou de você!

》Eu sei que você sabe ler《

Elaine Márcia, Porto Velho, 25/11/2016.

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A droga da DROGA

Eu sei que terei muitas objeções sobre meu ponto de vista em relação ao dependente químico.
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Sou educadora e como tal já participei de vários cursos sobre o tema. Definitivamente não sou a pessoa certa para desenvolver trabalhos com dependentes químicos! Não! Não sou. Eu conheço a realidade do "outro lado", faço parte daquele grupo de pessoas que foram vítimas do dependente químico, direta ou indiretamente. Não passa pela minha garganta esta história de que o dependente é um doente... Sei que existem pesquisas científicas que defendem esta tese... mas, eles - os dependentes químicos, são cruéis demais!

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Individualistas demais! Insensíveis demais! E aí você acompanha de perto a dor da família que vai morrendo aos poucos por causa de um ser que não está nem aí pra nada e ainda vai enxergá-lo como doente?! Não!É a esposa que sofre calada, que labuta sozinha... São os filhos que não entendem e que se perdem pelo caminho... É o pai que se indigna, se fecha, se tranca e murcha... amofina! É a mãe que acredita na mudança - que nunca vem... que está sempre ali, firme, confiante. .. que sofre... sofre... soooofreee... e que também vai murchando e sangrando por dentro numa ferida que não fecha... Não sara...
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É a família que vê os seus entes queridos doentes por causa de um dependente químico e nada pode fazer... É a sociedade que sofre a agressão do medo, que é roubada e agredida em plena luz do dia... É gente demais sofrendo por causa de um vício maldito! E aí vem uma "boca qualquer" e diz que a culpa é dos pais? Como assim? Eu sei que existem casos e casos, mas, péra aí, não existe receita mágica para se educar filhos e pais que amam seus filhos, erram tentando acertar. Não concordo que se generalize. Não concordo que a família seja aprisionada em seu próprio lar em decorrência de um vício maldito.

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Não tenho respostas. Não tenho soluções.Infelizmente não tenho. Gostaria muito de tê-las. Acho injusto demais os esforços que são despreendidos de um modo geral em prol dos dependentes químicos que não estão nem aí pra nada ... Não querem parar, não se esforçam para abandonarem o vício que mata... Não estão nem aí... O pior de tudo, é que antes da droga matar o viciado, destrói vidas e mais vidas em torno dele. Desgraça e caos total. A droga é mesmo uma droga! Não falo como educadora.
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Falo como mulher - a esposa, a mãe, a irmã, a tia, a filha, a sobrinha, a neta... Falo como vítima da vítima, da vítima, da vítima... Um dia, a muito tempo atrás eu acreditei que se mostrasse que me importasse, se disponibilizasse meu amor, meu cuidado, minha atenção poderia auxiliar na mudança... descobri que tudo isto é pura ilusão... e descobri da maneira mais dolorosa possível. Ninguém muda se não quiser mudar. Ninguém pode ser ajudado se não deseja ser ajudado. No final, a mudança acontece mesmo é de dentro pra fora. E se a droga destrói todos os resquícios de valores, então, não há nada mesmo à ser feito.

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A droga da droga destrói vidas, principalmente aquelas que estão ao redor do dependente. Vejo tantos esforços serem dedicados em prol do dependente que não quer se recuperar... e as famílias - verdadeiros doentes, quem cuida delas?Esta tem que ser forte, tem que ser firme, tem que dar apoio, tem que tomar uma atitude, tem que resolver isso ou aquilo, tem... que tem... que tem... que tem...Aff! Chega uma hora que cansa!
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As vezes, dá vontade de sacudir a criatura pelos ombros e dizer "toma tenência, criatura! Acorda!
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O mundo não gira em torno do seu umbigo, não!"Mas aí, eu me lembro que "eles" não estão nem aí.Penso que não há mais nada a ser feito mesmo...
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Me sentindo desacreditada.
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Elaine Márcia, Porto Velho, 18/11/2016.

Saiba mais…
CPP