Discussões de Frederico de Castro (20)

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Verbo amar...no imperativo

 

Queria um tempo só pra mim
Mas peço se possível uma eternidade para dois
Um cálice de novas chances para tantos
Louca voragem ou nuance, gesto infindo repleto num sorriso
Com direito reservado e exclusivo nesse romance

Tudo o que resta do amor são

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A surpresa do momento

 

 Senti o espanto se esgueirando sem expectativa

Os olhos apagaram sua luz deixando a manhã

Ás escuras emigrando sem mais narrativa

 

A surpresa do momento definhou desatinada

Deixando no ar o ultimato à esperança dilacerada

Adiando cada hora provis

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E no fim resta...

 

E no fim resta...
A madrugada que se despede impotente
devoradora qual réstia de uma ilusão enferma
ondulando pelos beirais do meu coração
Memórias idas nesta epidemia de saudades
onde esquartejo a vida repleta de solidão

E no fim resta...
Aquilo

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Desfiz os nós da minha solidão

 

Andei atado ao nó do tempo
Fui uma partida sem chegada
Calcorreei todos os ventos
em digressões malabaristas
numa travessia quase louca
rumo a lugar nenhum
sem trajecto nem etapa
errando simplesmente
nesta peregrinação sem sentido
asfixiando meu po

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Só em voçe...

 

Só em voçe encontro o romantismo

provocando-nos em uníssono

o desejo de amor declarando aos ventos

o perfume contagiante de ti

a preciosa hora imaginada

em gomos glamorosos,repentinamente

enclausurados nas margens longínquas

onde me faço teu rio

e

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Ah...como eu queria

Ah como eu queria

brindar o sol com gomos

de luz passeando em debandada

pelos teus céus despertando

loucos desejos tão cruciais

silenciando os beijos

que me deixaste tão marginais

 

Ah como eu queria

reflectir-te minhas paisagens

desenfreadamente co

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CPP