Posts de Ilario Moreira (672)

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Federação Alienígena

Desejo saber todos os mistérios

Que habitam e singram pelo universo

E quero colocá-lo no meu verso

Sejam eles saudáveis deletérios.

Terão no Cosmos grandes biotérios?

Dirigido por ser cruel perverso

Pois, o assunto é muito controverso

Quem executará tais ministérios?

Neste quebra-cabeça vou dar íngredo

E tentar conhecer toda verdade

Descobrir á charada e seu segredo.

Nisto usarei total sagacidade

Mesmo que o final seja meu degredo

Desvendarei a real veracidade.

ILÁRIO MOREIRA

04/08/2017

Breve imersão em minha insanidade. rsrsrs

 

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Musa de Ébano

Quero enlaçar o seu corpo suado

Sentir a aspiração sua ofegante

E no bem querer ser extravagante

De tanto amar tombar extenuado.

Seduz-me com seu torso sinuado

A tez trigueira, seu porte elegante

Perdoe-me este meu jeito arrogante

Mas, com o afã será atenuado.

É bela, divinal tal Janaína

É Livre, forte como uma nativa

A pele é macia igual á paina.

Seus encantos, beleza me cativa

Arestas aparam, planam, aplaina

É astuta mantêm-se sempre altiva.

 .

ILÁRIO MOREIRA

04/07/2017

(Janaína é um dos nomes de Iemanjá a Rainha dos mares, rios, etc.)

 

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Reforma moral

Irei suprimir toda a vã vaidade

Desejo evoluir muito meu espírito

Vou tentar ser metódico no rito

Agradar a real sublimidade.

Por isso, devo ter grande humildade

Para merecer tal apreço, mérito

Observarei façanha do pretérito

Agirei com total sobriedade.

Sei que tem algo além, muito mistério

E não são eles sofismas, mas transcende

Nosso plano terreno deletério.

E energia sutil nele descende

Estudei o fundamento, seu critério

E com o fim do corpo a alma se ascende.

                 .                     

 ILÁRIO MOREIRA

03/08/2017

A vida nem sempre é como sonhamos, mas nem sempre sonhamos o que queremos viver.

Allan Kardec

 

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Arroubo de amor

Sua pele fragrante delicada

Seu corpo sinuoso fascinante

Sua visão de fêmea dominante

É ardil, armação muito intrincada.

És como uma figura deificada

É o nosso desejo consonante

Que provoca prazer alucinante

É meu apogeu não minha derrocada.

No passado fui muito acabrunhado

Hoje de recrear minha alma oscila

O meu corpo e o seu está emaranhado.

De tanto amor meu ser até vacila

Por um apraz delírio fui apanhado

Sou seu servo você a minha ancila.

 ILARIO MOREIRA

02/08/2017

 

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Meu velho Pai

Lembro-me e sinto grande e vil saudade

De época remota, tempo antigo

Era o menor fiquei sempre contigo

Era tal sua sombra na verdade.

Tu transmitias paz, serenidade

Quando certo aplicava algum castigo

Não era injusto, cruel, era mitigo

Educava com toda humanidade.

 

Hoje restou somente ás lembranças

Um retrato puído, gasto, roto

No vento ainda ouço ás suas cobranças.

Seu sonoro e fugaz riso maroto

Isto alimenta minhas esperanças

Que se lembra de seu guri, garoto.

ILÁRIO MOREIRA

02/08/2017

(In memorian ao meu pai, meu querido e eterno amigo)

 

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Espectro sombrio

Há milênios assombro a humanidade

Irei ampliar as dores, seus horrores

Sentirás calafrios e terrores

Da escória não terei vã piedade.

E será dizimada com maldade

A criatura cheia de rancores

Encontrarão em mim todos seus temores

Perderás até sua eternidade.

Podes usar total sua malícia

Que não se livrará deste tormento

Seu sofrimento é minha felícia.

E pouco importa o seu pranto, lamento

Ver o seu penar é uma delícia

O seu sofrer é meu contentamento.

ILÁRIO MOREIRA

02/08/2017

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Resquícios da Escravidão

Essas aflições vis, cristalizadas

Denotam o penar dos falecidos

Que nesta terra jazem esquecidos

Suas almas foram tantalizadas.

 

Um dia serão tais vitalizadas

E seus feitos serão reconhecidos

À noite ouço os vassalos perecidos

Suas ânsias não estão sutilizadas.

 

Sofreram todo tipo de maldade

Seu corpo sequer tinha vão ataúde

Era como alimária na verdade.

 

Vistos como animálias amiúde

Oh! Meu senhor de amor e de bondade

Fique atento a este pleito desmiúde.

 

ILÁRIO MOREIRA

 

29/07/2017 

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Amor sublime

Encontrei um amor cândido e pungente

Despertou o entorpecido romantismo

Resgatei meu vigor, meu brilhantismo

Vejo a felicidade ressurgente.

Na conquista o meu esforço fora ingente

Voltou minha libido, meu erotismo

Vou fazer certo ajuste, mimetismo

A este bem querer vou ser diligente.

A musa é meu sonho de consumo

E por mais elogio que eu profira

Dela será um breve, vão resumo.

 .

Ninfa ouça meu pedido, me defira

Quero sorver seu néctar, suprassumo

Mate-me de prazer, mas não me fira.

 ILÁRIO MOREIRA

29/07/2017

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Meu louco amor II

De seu parco querer sou bem ciente

Mesmo assim, finjo ter felicidade

Para que, não me mate a vil saudade

Simulo que me é suficiente.

Estou desta perfídia consciente

Insana esta cruel realidade

Prefiro a sua vil deslealdade

Que a fria solitude me adoente.

A nossa relação é ilusória

Em franzino suporte se sustenta

Chega ser desprezível, irrisória.

Porém, meu coração muito contenta

Mas, que esta paixão seja provisória

Contra minha razão, siso ela atenta.

ILÁRIO MOREIRA

28/07/2017

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O Esquartejador

A visão é horrenda, pavorosa

Ás vísceras, os ossos mutilados 

A boca torta, os olhos violados

Uma cena dantesca clamorosa.

Faço a excisão na parte gordurosa

Membros os deixo bem acavalados

Mas, o tronco, cabeça estão isolados

Juntá-los é tarefa prazerosa.

Com uma lona vou tudo cobrir

Vou usar a minha astúcia, sutileza

E levar a local ermo e encobrir.

Pode até parecer grande vileza

No entanto, ninguém pode descobrir 

A verdade não está com a beleza.

 

ILÁRIO MOREIRA

27/07/2017

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Soneto da desilusão

Deixe-me sussurrar, falar no ouvido

Frase cheia de amor, melodiosa

Não será ela falsa insidiosa

Meu coração por seu querer é ávido.

Direi só o que for mesmo devido

Não será expressão vã, tediosa

Tola, boçal, estúpida, odiosa

Sou um ser humano muito precavido.

Se eu não conseguir obter vitória 

Que eu vá, desapareça no ostracismo

Que apaguem totalmente minha história.

Do querer irei ter vil ceticismo

É decisão final e peremptória

Pois, farei uso total do logicismo. 

ILÁRIO MOREIRA

27/07/2017

 

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Abnegação

Para penejar uso meu artifício

Quero verso bonito, primoroso

Pode ser ele lírico ou ardoroso

Ou drama, narrativo, é meu ofício.

Neste labor não encontro sacrifício

Tem poema agradável, belo e airoso

Ou sapiente, gótico, asqueroso

Todos têm seu valor e benefício.

Alguns nutrem por mim certo descrédito

Mas, isto não me causa atrocidade

Pois, talvez faça jus á tal demérito.

Continuo a escrever com humildade

Pois, ser tranquilo é meu maior mérito

Não quero alimentar a vã vaidade.

 

ILÁRIO MOREIRA

27/07/2017

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Infidelidade

Ah! Se soubesses tu meu amor, querida

O quanto me machuca essa perfídia

Não faria á mim cruel insídia

Pois, é a minha musa preferida.

Consome-me por dentro esta ferida

Em meu seio provoca vil discórdia

Não quero cometer uma tragédia

Mas, a situação é dolorida.

Você era figura dadivosa

Então, sua conduta má reprimo

Pois, nossa relação ficou gravosa.

 .

Há penar no dizer que falo, exprimo

Peço á ti não fique assim raivosa

Mas, a fidelidade muito primo.

ILÁRIO MOREIRA

26/07/2017

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Soneto revelador

Vou construir soneto de amor, lírico

E falarei de emoções de erotismo

Exaltarei o querer o romantismo

O que relatarei é algo empírico.

 

Essa revelação me deixa eufórico

Mas, darei a esta obra todo brilhantismo

O eu poético entrego ao ocultismo

Todo escritor tem algo de esotérico.

 

Gosto de relação tórrida, ardente

Que me deixe animado, extrovertido

Dê-me prazer extremo, transcendente.

 

Seja o deleite mútuo e muito nítido

E o êxtase total e concludente

E que o afã arrebate meu sentido.

 

ILÁRIO MOREIRA

 

25/07/2017

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Oculta volúpia

Quero adentrar em sua intimidade

Conhecer seu segredo, seu fetiche

Fazer com que o desejo desabroche

Enquanto existe em mim virilidade.

Saciar o seu amor, lascividade

Quero seu afeto, não cruel deboche

Ser o seu bem querer, não seu fantoche

Pois, desejo integral, cumplicidade.

Que na alcova fragrante e rutilante

O apelo sexual seja flamante

Vamos usar total nosso desplante.

Que o coito seja tórrido, queimante

E tu conheças meu lado galante

Que eu não te desaponte como amante.

 ILÁRIO MOREIRA

22/07/2017

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O Número Zero

Muitos não dão devida relevância

A este importante símbolo numérico

Mas, é saber exato nada empírico

Assim, irei fazer certa observância.

Nunca podemos dar-lhe irrelevância

É número real, complexo, algébrico

Vamos estudar seu valor histórico

E não farei nenhuma inobservância.

Brahmagupta foi o seu transmutador

Com ele a Matemática cresceu

E fazer equação foi tentador.

Então, a álgebra em muito floresceu

Surgiu o crucial computador

Todo o conhecimento se acresceu.

ILÁRIO MOREIRA

22/07/2017

Bramahgupta era Hindu e desenvolveu a teoria real do zero em 628 dc.

O número zero era representado anteriormente, por lacunas, entre os Sumérios, Acádios, Egípcios, etc.

De todos os povos antigos, somente, os Maias da Mesoamérica tinha o conceito do zero como temos hoje, isto antes de ser estabelecido por Bramahgupta.

 

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Vileza humana

Dentro de nós existe um ser insano

Desejo registrar esta verdade

Vivemos sonhos não realidade

Não somos realmente, bons e sano.

Tudo no ser humano é profano

De sua parca e inútil caridade

Até a singular fraternidade

Delas não tenho orgulho, nem ufano.

Poesia, saber, filosofia

Elas nada mudam ou influencia

Nem mesmo a crucial teosofia.

Falamos em amor só na aparência

Subsisti oposição, morosofia

Somos animais vis sem consciência.

 

ILÁRIO MOREIRA

21/07/2017

Uma em cada oito pessoas no mundo passa fome, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). 

842 milhões de pessoas não obtinham alimento suficiente para levar vidas ativas e saudáveis, aponta o estudo Situação de Insegurança Alimentar no Mundo, publicado todos os anos pela FAO.

 

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Hipocrisia humana

O meu corpo esta débil degenera

Pois, sinto o meu vigor desfalecer

A saúde não irá prevalecer

O corpo senil não se regenera.

O tempo, jamais ele nos venera

Insensível quer nosso falecer

Tento ser forte nunca amolecer

Silencioso o viço ele exonera.

Assim, perece toda a vã vaidade

Sorvida devagar pela entropia

Do prazer resta só a vil saudade.

Pratico charlatã filantropia

Buscando paz, amor, serenidade

Mas, o que impera é misantropia.

 

ILÁRIO MOREIRA

21/07/2017

 

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Renascer das cinzas

Na noite fria escura e muito longa

A solidão cruel é meu castigo

Este meu vil sofrer é muito antigo

E para este martírio não há delonga. 

O tempo passa e a dor muito prolonga

Queria mesmo é estar contigo

Quanto mais penso o meu penar instigo

Meu padecer, pesar, somente alonga.

Amor mórbido é algo obsoleto

Vou buscar meu querer em sortilégio

Para isso vou fazer um amuleto.

Não é profanação, nem sacrilégio

Quero um amor ardente, bem seleto

Sou merecedor deste privilégio.

ILÁRIO MOREIRA

20/07/2017

 

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Musa sedutora

Ah! Desejo esta musa ardentemente

Quero corromper sua castidade

Possuir esta Diva, esta beldade

Com o máximo amor solenemente.

O prazer pode ser tacitamente

Não quero manchar sua dignidade

Comigo não verá promiscuidade

Vou proteger você cordialmente.

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O querer me deixou desinibido 

E me roubou a razão fiquei atrevido

Sempre fui muito tímido, inibido.

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Mas, na abordagem não fui precavido

Penso que seja o excesso de libido

Que me fez libertino, anormal, ávido.

ILÁRIO MOREIRA

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19/07/2017

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CPP