Posts de Angélica (592)

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Bailando...

Bailando...

 

Ao centro do palco ela está, num foco de luz

A esperar teu parceiro, que surge galante...

Não vislumbra a grande plateia que ali está

Teus olhos estão fixos nos olhos do amado...

 

Sente um arrepio quando o vê se aproximando

Seus olhares se encontram, como que hipnotizados...

Ele a toma nos braços, segura-lhe a cintura docemente

A pressão de seus joelhos faz com que seu corpo se encaixe ao dele

 

Começam no ritmo, lentamente, num movimento sensual...

A música inebria, adentra por todos os poros, exaltando...

Uma parceria perfeita, num balé de dois amantes

Que bailam um para o outro, sem se importar com o palco...

 

O toque dos corpos, o calor que incendeia a alma

O bailar sensual, num ritmo latino, contagiante...

Olhos nos olhos, pele com pele, suados e extasiados

Num frenesi que só existe em dois corações apaixonados...

 

Nem percebem quando a música termina...

Olham-se, como que em transe, afogueados

Pelo calor da música que lhes invadiu o ser

E lhes deixou sedentos de amor e desejos...

 

Maria Angélica de Oliveira – 24/08/16

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Ainda há muito o que vi(ver)... - TemaPoesia

Ainda há muito o que (vi)ver

Vi, nos sonhos de criança, há muito tempo

Sonhos de um mundo lindo e florido

Onde todos viviam em harmonia, em paz

Porém, no mundo há somente as flores

E o amor luta para viver e vencer...

Vi, em momentos distantes, outrora sonhados

O primeiro amor desabrochar, tomar forma

Vi também a maldade das pessoas, vil crueldade

E a felicidade ir-se embora em engodos armados...

Mas ainda há tempo de viver e reviver o amor...

Vi, vejo e verei ainda muitas desordens

Guerras, tramas, inveja, desilusões sem fim

A percorrer comigo os caminhos trilhados

Mas, ainda há muito o que (vi)ver...

A esperança de dias melhores, a utopia do amor

Que a tudo vence sem esmorecer ou padecer...

Maria Angélica de Oliveira 10/08/16

TemaPoesia

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Reencontro - Poema que não tem fim

Reencontro

 

Na penumbra que envolve nosso quarto

Vislumbro tua silhueta viril

Sinto tua presença a observar-me

Ardente e afoito, desejos acesos...

Corpos que se unem num frenesi

Saciando a saudade que a distância impôs

Mas que, agora, não se faz presente...

Beijos e carícias invadem meu ser

Deixando-me delirante de prazer

Ao sentir teu amor reacender a chama

E levar-nos ao êxtase, num deleite sem fim...

 

Maria Angélica de Oliveira 20/08/16

Poema que não tem fim

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Faz de conta... ImagPoesia

Faz de conta...

Faz de conta que o mundo é perfeito, em plena harmonia

Uma utopia de sentimentos... um desvelo em viver

A ganância não existe e a maldade não persiste

E o sol brilha e aquece a todos... sem distinção...

 

Faz de conta que és minha alma gêmea

Que nosso amor é genuíno, infinito, eterno...

Que tudo que vivemos e construímos existirá sempre...

Que, no futuro, falarão de nosso amor e terão forças pra prosseguir...

 

Faz de conta que caminhamos por esta trilha mágica

E adentramos em um mundo encantado, sem dor

E que, quando voltarmos à realidade, à sobriedade...

Deixemos a porta dos sonhos aberta para que possamos

Retornar quantas vezes for preciso... a qualquer momento...

 

Maria Angélica de Oliveira

ImagPoesia

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Espero que não voltes... Indriso (Edith Lobato)

Espero que não voltes

 

Ainda sinto o sabor de seus beijos em meus lábios...

O toque suave de seus lábios a queimar minha pele...

O desejo libidinoso saciado sob a luz das velas...

 

Espero que não voltes a sair de minha vida...

 

Tua presença é bálsamo que conforta a alma...

É a ternura dos carinhos sobre meu corpo...

É o acalanto ao coração que mui te ama...

 

E assim sempre será, quando pela porta entrar...

 

Maria Angélica  de Oliveira 18/08/16

Indriso: Espero que não voltes... Edith Lobato

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Saudades...

Saudades...

 

 Na varanda, o vazio se faz presente...

As luzes dos quartos estão apagadas

Mostrando que a vida ali já não faz morada...

Observo as portas fechadas, tristeza sem fim...

Meu coração chora a saudade doída do luto duplo...

Em tão pouco tempo partiram... sem volta...

As lágrimas escorrem livremente pela minha face...

As lembranças machucam a alma... entristecem...

O tempo seco e o vento frio trazem a melancolia...

No vizinho a música preferida dela a tocar...

Olho pra o espaço, até a lua e as estrelas

sentem a falta de vocês... me fitam em silêncio...

e assim fico ali, parada, a observar os quartos vazios...

as portas fechadas, as luzes apagadas,

onde a vida já não faz morada...

Saudades mamãe... saudades papai...

 

Maria Angélica de Oliveira – 19/08/16

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Sobre nuvens brancas te encontrei...

 

Minh’alma viajante, a buscar-te além-horizontes

Segue confiante um coração de real amante

Que lhe eleva os sonhos, antes suspirantes...

 

Sigo meus sonhos e esperanças de deleitoso encontro...

 

Sigo, na elevação da alma que suspira ao alento

Por teu amado, espera que o vento entregue o recado

De saudades dos beijos e carinhos outrora trocados...

 

E assim, sobre nuvens brancas, macias de algodão, te encontrei.

 

Maria Angélica de Oliveira – 03/08/16

Indriso: Sobre nuvens brancas te encontrei... Márcia A Mancebo

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Eu e você, juntas pela eternidade...

Só eu e você, juntas pela eternidade...

 

Só eu e você, juntas pela eternidade...

Unidas no silêncio quebrado pelo cantar de um galo, ao longe...

Ouvindo o som da chuva fina que molha a terra sedenta...

 

Eu e você, juntas pela eternidade...

Olhando as sombras que se formam na parede

Quando o vento balança os galhos das árvores

Ouvindo os pequenos ruídos da madrugada

Viajando nas lembranças que surgem ao ouvir

O som do trem que chega de uma longa viagem

 

Eu e você, juntas pela eternidade...

Solidão amiga que caminha de mãos dadas com minha alma

Que sorri a cada passo dado, a cada historia vivida!

 

Maria Angélica de Oliveira

Inspiração que nasce na madrugada

16/08/16

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Selva de sonhos... ImagPoesia

A caminhar por entre as arvores

Segue seu caminho bela dama

A perfumar-se por entre as flores

Ao encontro do amado se apressa...

 

Busca por entre arbustos e ruínas

A imagem etérea do ente querido

Brumas a cobrir-lhe os olhos meigos

Que buscam a figura por entre as folhas...

 

Passos confiante rumo ao destino certo

Que lhe aguarda imponente na relva fresca

Majestoso varão a quem confiou teu coração

Encontro de almas na selva exuberante.

 

Maria Angélica de Oliveira – 18/07/16

ImagPoesia

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A desvendar-te...

A desvendar-te...

 

Observo tua face tranquila ao dormir...

Aprecio cada nuance que me encanta...

Tento desvendar o que se passa em teus sonhos

Quando um sorriso aflora em teus lábios...

Teu jeito me encanta, me fascina...

Nunca fomos de meias verdades...

Sempre falamos e mostramos o que sentimos,

E isso nos une cada vez mais...

Seus “defeitos” me irritam sobremaneira,

Mas não seria você se eles não existissem...

Meu amor te assusta, muitas vezes...

Mas estás em mim e eu em ti, há muito tempo...

Assim nos completamos, nos respeitamos...

Gosto de ver você dormindo, com a tez suave...

Diferente do semblante preocupado do dia a dia...

Quando estamos juntos, esquecemos de tudo...

E assim é, há muito tempo... desde o primeiro dia...

Somos tudo e nada, cada um do seu jeito...

Duas almas que se encontram e se amam...

Aos poucos, sem pressa... um dia de cada vez...

Tantos momentos já sonhamos juntos, sem compromissos...

Perco-me em pensamentos, tentando desvendar-te...

E nem percebo teus olhos, sorrindo, a me observar...

 

Maria Angélica de Oliveira – 06/08/16

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Momentos...

Momentos...

 

Quão intenso são os momentos vividos, como um filme

Que passeiam por sonhos e ilusões, tristezas e alegrias sem fim...

Num dia a euforia toma conta, não cabe dentro do peito

A alma se encanta à viajar pelo desconhecido....

 No outro, a saudade bate, espanca, nocauteia

Lança na lona em meio à sonhos de momentos lindos

Passagens de vida que surgem e somem como num flash

Deixa-nos de quatro diante do improvável...

Momentos imersos em nostalgia que nos toma

E nos leva por caminhos distantes, imagens antigas

É um vento que sopra, um canário que canta e encanta

E nos transporta por carinhosas lembranças

De momentos já longe idos... infância feliz...

O primeiro amor, o primeiro beijo roubado

Tudo fica envolto em nuvens de alegria e tristeza

Momentos idos, momentos presentes,

Momentos que talvez nem cheguem a acontecer

Mas mesmo assim, sonhamos e esperamos... esperamos..

Sem saber, ao certo, se devemos ir ou ficar à esperar...

 

Maria Angélica de Oliveira – 05/08/16

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Marcas...

Marcas...

 

Temos marcas da paixão...

Estamos unidos para sempre...

como duas almas viajantes...

que vida após vida se reencontram

para viverem novamente seu amor fugaz...

Amemo-nos hoje,

porque o amanhã não nos pertence

Aproveitemos cada minuto...

Beija-me, acaricia-me

Faça-me feliz por mais esta eternidade...

 

Maria Angélica de Oliveira - 11/01/16

Poesia que não tem fim

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Anjo caído...

Anjo Caído

Por que choras, Oh! Anjo singelo?

Por acaso perdestes o encanto

Que tanto te motivas à viver?

 

Para onde foi, Oh! Anjo amado?

Os cantares harmoniosos de sua alma?

O sorriso belo de teu rosto?

A exuberância de suas asas nos ar?

 

Anjo caído...

Choras em lamento...

aura perdida...

desencantos e tormentos...

Maria Angélica de Oliveira - 24/01/16

Poema enlace à Homem sem alma - Marsoalex - 03/08/16

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Sem saída...

Sem saída

 

Em busca de um alento, algo que amenize a dor

Que faz meu ser acreditar que tudo é possível

Cheia de lembranças e momentos imaginados,

Para não sucumbir à loucura de te amar.

Essa saudade que chega como quem não quer nada

Trazendo a tona sentimentos enterrados

Momentos de puro deleite com o amado

Tudo nos fica na alma gravado

E sigo sem que  nada eu possa fazer

Caminhando quão forte me é possível ser

Trocando passos e ensinamentos de vida

Deixei que o orgulho falasse mais alto

E agora, vislumbro somente a lápide fria do mausoléu

Maria Angélica de Oliveira 02/08/16

Poema inspirado para enlace do poema:

Cruel Penalidade de Márcia A Mancebo.

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Entre brumas de sonhos...

Entre brumas de sonhos

 

Aos poucos me sondastes, sorrateiro e galante

Um encontro às escuras, uma brincadeira inocente...

Um encontro de olhos, um pulsar de corações...

Duas almas feridas, tentando se esconder da dor...

 

Nada combinado... nada planejado... tudo a perder!!

Assim nos encontrávamos, sem saber ao certo o que querer...

Um misto de curiosidade e medo, tudo muito intenso!

Tornamo-nos alvos fáceis de um sentimento imprevisível...

 

Lutamos!! Ah! Como lutamos!! Afastamo-nos, na esperança

De que fosse algo passageiro, não era para nos apaixonarmos

Estávamos por demais feridos, corações a sangrar por desilusões

Mas não tínhamos como evitar o inevitável, o amor que já crescia...

 

Agora... o reencontro!! Tudo volta à tona, mais forte que antes!

Ainda temos medos, mas temos também um acordo silencioso

De fazer um ao outro feliz, sem cobranças, sem falsas expectativas!

E assim nos perdemos, entre brumas de sonhos, que a vida, brincalhona,

Nos enlaça, numa brincadeira de encontro às escuras, felizes enfim...

 

Maria Angélica de Oliveira – 02/08/16

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Amor em espera...

Amor em espera

 

Ah! Que imensa alegria invade minh’alma

Quando senti você a chegar, de mansinho

Tantas histórias vividas, tanto carinhos trocados

Não era para apaixonarmos, assim esperávamos...

 

Mas o amor chegou sorrateiro, de levinho

Entrou em nossos corações, nos deixou a levitar

Nossos beijos a intensificar os carinhos, as carícias

Num encontro há muito esperado, em silêncio...

 

Voltaste para minha vida... sinto-me feliz...sinto-te feliz...

Sinto que algo mudou em você, com a distância que vivemos

Que impusemos a nós, pelo medo de sofrer nova decepção

E a vida mais uma vez nos presenteia com este amor lindo...

 

Minh’alma esperava por ti... voltaste por inteiro

Os medos ficaram no caminho, a certeza se faz presente

E mais uma vez nos entregamos a esse amor real

Com a esperança de que as feridas, desta vez, estarão curadas...

 

Maria Angélica de Oliveira – 31/07/16

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Mar de lágrimas...TemaPoesia

Mar de lágrimas...

 

Dos olhos tristes da dama enamorada

Eis que surgem lágrimas de desalento

Por um amor que partiu à navegar

Por sobre o mar, rumo ao desconhecido...

 

Sabe que em outros portos estará teu amor

A desfrutar sabores em línguas ocidentais

Partiu em desespero, movido por vil mentira

De que tua amada a outro se entregara...

 

Lágrimas que brotam e mergulham no mar

Como a buscar o salgado de suas águas

Para afogar suas mágoas, seus sonhos perdidos

Entre tramas de maldade e desconfiança...

 

Ah! Meu amor!! Clama a bela dama angustiada!!

O que faço com esta dor??? A morte é melhor que o dissabor!!

Ah! Amada minha!! Adaga cruel cravaste em meu peito!!

Por que jogaste ao léu nosso amor tão puro e perfeito???

 

E assim... as lágrimas dos enamorados rolam

E desaguam num mar de tristeza e dor

Salgando os sonhos... feridos por línguas

Cruéis de inveja e algoz desenganos !

Maria Angélica de Oliveira – 18/07/16

TemaPoesia

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Entrega...

Entrega...

 

Observo a noite estrelada... a lua à brilhar

um cenário mágico... encantamento de almas

como à convidar para uma dança íntima

de corpos ardentes... desejos incontroláveis...

O vinho descansa no gelo sobre a mesa...

as velas tremulam... à formar sombras dançantes

 

A música inebria... o abraço contagia...

o toque sensual dos lábios sobre a nuca

faz com que o corpo se incendeie de prazer

Toque suave de mãos a deslizar, ávido..

buscando a pele sedosa... atiçando a libido

culminando no êxtase do delírio consumado....

 

Maria Angélica de Oliveira - 16/05/16

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Caminhando...

Caminhando...

 

Na estrada já vivi muitas tristezas e mazelas

mas não deixo que me domine ou faça morada...

E se alguém, triste pela estrada ficou, não importa...

Não era amor... era  paixão que nada acrescentava...

 

Forasteiro que segue seu destino, a esmo

permita-me fazer-lhe companhia, seguir contigo

pois solidão e tristeza não são boas conselheiras

só trazem mau agouro e vis incertezas...

 

Sei que vives entre a sanidade e loucura...

todos temos nossos dias de tristes agruras...

Mas és forte, tua história assim foi escrita...

 

Aguardamos sempre quem nos faça bem,

na memória somente o que é de bom proveito...

Caminhas, vem... segue comigo neste doce alento...

 

Maria Angélica de Oliveira - 02/07/16

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CPP