Infinitos são os caminhos,
Levam-te a convicção,
Que caminhos não levam a lugar nenhum,
Às vezes sim, às vezes não,
Mais são teus caminhos,
Incógnitos, obscuros, absurdos.
São caminhos sinuosos,
Cheio de armadilhas,
Armadilhas que a vida te impõe,
Com fortes emoções,
E fincam suas dúvidas,
Como imensas raízes,
Profundas em seu coração.
São longos os caminhos,
Às vezes curtos, estreitos ou largos,
Às vezes cheios de pedras,
Pedras pra serem lapidadas,
Conforme seu egoísmo,
Seu ego, seu orgulho e seu caráter.
Sempre haverá caminhos,
Caminhos e caminhos...
Caminhos para percorrê-los,
De ida e de volta,
Ao longo de toda sua vida.
Ricardo Sales.